O aumento do risco fiscal nos primeiros seis meses do ano gerou uma subida das taxas e um aumento inesperado do prémio de risco. Mas, neste segundo semestre, o cenário pode mudar por forças internas e externas.
No Chamada matinal XP Nesta quarta-feira (10), Mayara Rodrigues, analista de renda fixa da XP, atribui a volatilidade observada no primeiro semestre, basicamente, ao risco fiscal.
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Maior risco de movimento local
“A parte dos gastos públicos foi um tema de destaque. É o que diferencia o movimento da curva no Brasil e nos Estados Unidos”, disse ela.
“Historicamente, existe uma correlação muito forte entre a movimentação dos títulos do Tesouro (americanos) e a curva de juros do Brasil. Mas, recentemente, com as alterações que o governo tem vindo a fazer nas orientações orçamentais, com uma dívida maior, acabou por trazer um risco adicional, um prémio de risco”, explicou.
Para o analista, as curvas de juros futuras acabaram precificando aumentos na taxa Selic, algo impensável no início do ano, que já calculava sucessivos cortes de juros pelo Banco Central ao longo de 2024.
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No final de junho, o cenário mudou com a disposição do governo federal em iniciar a reavaliação dos gastos públicos.
Mercado cético
“Não há medidas concretas e o mercado ainda está cético em relação ao que vai acontecer e à velocidade com que esses ajustes poderão ocorrer, mas a (futura) curva de juros amenizou um pouco com esse movimento de conversas sobre corte de gastos públicos”, ele comentou.
Ela também considera que o ambiente lá fora contribuiu para a retomada do mercado interno. “Como o início dos cortes de juros em setembro (pelo Fed) foi ganhando força, isso acabou impactando positivamente na nossa curva de juros, com a redução das taxas”, disse ela.
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“Não é à toa que o Ibovespa subiu numa sequência de dias justamente por causa dessa redução da aversão ao risco, o que acaba se traduzindo em queda dos juros aqui também”, completou.
Comportamento menos volátil
A questão agora é como o movimento do mercado continuará nos próximos meses. O analista vê um comportamento menos volátil nas taxas de juros futuras.
“Com o alívio que está sendo observado nas taxas daqui para frente, pode ser que a marcação a mercado fique mais neutra”, afirmou.
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“Se a queda (dos juros) nos Estados Unidos continuar ganhando força e também conseguir avançar na agenda de corte de gastos públicos (no Brasil), a volatilidade que vimos no primeiro semestre poderá ser bastante reduzida, ” ele concluiu.
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