As ações de empresas dos setores de varejo, construção e educação tiveram um dia de forte volatilidade na Bolsa de Valores brasileira, após a decisão do Copom de manter por unanimidade os juros em 10,5% A sessão desta quinta-feira (20) começou positiva para os ativos desses setores que, em princípio, seria contra-intuitivo, uma vez que taxas de juro elevadas seriam prejudiciais para o crédito e para a economia, trazendo consequentemente efeitos negativos para as empresas mais ligadas à economia nacional.
No entanto, as ações foram impulsionadas pela manutenção à medida que os juros futuros abriram em baixa, reagindo ao fato de todos os nove membros do Comitê de Política Monetária do BC terem votado na mesma direção. A unanimidade, na visão do mercado, reduziu o ruído gerado na reunião anterior, em maio, quando houve divisão de pontuação de cinco a quatro devido ao corte de 25 pontos-base.
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A divisão de maio deu força à ideia de que, com a saída de Campos Neto do BC no final deste ano e a nomeação de um novo presidente, indicado por Lula, o Copom ficará mais suscetível a influências políticas. A unanimidade de quarta-feira eliminou parcialmente este receio.
Porém, o clima do mercado mudou durante a manhã, após o presidente Lula criticar a manutenção dos juros pelo Copom.
Em entrevista à Rádio Verdinha, de Fortaleza (CE), o presidente afirmou que a manutenção da taxa foi uma escolha de “investir no sistema financeiro” e “nos especuladores” e deverá afetar negativamente a economia do país. Com isso, mesmo que as taxas DI tenham sofrido forte reajuste para baixo nesta quinta-feira, principalmente entre os contratos mais curtos, alguns contratos mais longos ficaram positivos com os discursos e afetaram o desempenho de diversos títulos na Bolsa.
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As ações das varejistas Magazine Luiza (MGLU3), GPA (PCAR3) e Lojas Renner (LREN3), que chegaram a disputar a liderança dos ganhos do Ibovespa no início da sessão, entraram em terreno negativo ou perderam impulso. MGLU3 fechou em queda de 3,70%, a R$ 10,67; PCAR3 teve ganhos modestos, de 1,69%, a R$ 3,00; e LREN3 teve perda de 0,95%, a R$ 12,51. A Casas Bahia (BHIA3), fora do Ibovespa, fechou com ganhos, também por conta da aprovação judicial do plano de recuperação extrajudicial da varejista. Porém, os ganhos foram bem menos expressivos em relação às máximas do dia, fechando em alta de 1,40%, a R$ 5,78.
O setor de construção também apresentou queda, com Cyrela (CYRE3), Eztec (EZTC3) e MRV (MRVE3) com quedas de, respectivamente, 1,38% e 0,85% e 4,22%.
As ações das empresas de educação Cogna (COGN3) caíram 1,22%, cotadas a R$ 1,62, enquanto Yduqs (YDUQ3) caíram 1,08%, a R$ 10,97.
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Mais cedo, Lucas Farina, analista econômico da Genial Investimentos, destacou que a decisão unânime deste Copom de junho deverá contribuir para aliviar a pressão sobre os ativos.
No entanto, o especialista ponderou ao destacar que a questão da sucessão da presidência do Banco Central ainda continuará a alimentar as incertezas do mercado quanto à condução futura da política monetária a partir de agora. “Dependendo da escolha do presidente Lula para chefiar a autoridade monetária, poderão se confirmar as suspeitas do mercado de uma política monetária mais branda no que diz respeito à inflação a partir de 2025, mais preocupada com o crescimento econômico do que com a estabilidade dos preços”, reforçou.
(com Estadão Conteúdo)
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