As ações da Dasa (DASA3) redefiniram seus ganhos após subirem mais de 12% no início do pregão após a empresa anunciar nesta sexta-feira que assinou acordo com a Amil envolvendo uma associação de hospitais. Às 12h10 (horário de Brasília), os ativos tinham leve alta de 0,43%, a R$ 4,72, após atingir máxima de 12,55% (R$ 5,29).
As ações da Rede D’or (RDOR3) e Hapvida (HAPV3) sobem, respectivamente, 1,27% e 1,34%.
Com a associação, a Dasa transforma seus centros hospitalares e unidade de oncologia Ímpar em uma joint venture com participações iguais de 50% do capital votante entre as duas empresas e com controle compartilhado.
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A fusão inclui apenas os hospitais das empresas, pelo que as operações de cada uma continuam a ser realizadas separadamente. O negócio formará o segundo maior grupo de hospitais do país, perdendo apenas para a Rede D’Or (RDOR3).
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O acordo prevê que a Ímpar terá, no fechamento da transação, 3,85 bilhões de reais de dívida líquida, incluindo dívida financeira líquida, saldo de operações com derivativos, contas a pagar de aquisições e impostos parcelados. Não haverá aporte de dívida líquida por parte da Amil.
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A equipe de research do Itaú BBA avalia a operação como positiva para a Dasa, pois resulta em um balanço mais confortável no futuro, aliado a uma posição mais forte no setor de saúde.
A nova empresa irá operar 25 hospitais com 4.400 leitos, localizados principalmente na região Sudeste e no Distrito Federal do Brasil. A receita líquida combinada das operações envolvidas na transação totaliza R$ 9,9 bilhões em 2023 (R$ 5,7 bilhões dos ativos da Dasa e R$ 4,2 bilhões dos ativos da Amil), com Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) estimado em R$ 777. milhões (R$ 600 milhões dos ativos da Dasa e R$ 177 milhões dos ativos da Amil), o que posiciona a empresa como o segundo maior player do setor, embora ainda menor que a líder do setor, a Rede D’Or (RDOR3).
“A expectativa é que a Amil, com 3,2 milhões de beneficiários, tenha maior presença na rede hospitalar combinada, proporcionando maior volume ao novo player e maior poder de negociação com planos de saúde terceiros, principalmente nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro”, diz a reportagem.
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Para a Dasa, segundo o BBA, esta operação, juntamente com outras iniciativas diversas, deverá trazer alívio ao balanço da empresa. Além de fortalecer o posicionamento da empresa no cenário da saúde, notamos também que a rentabilidade da Amil parece estar abaixo dos níveis ideais, deixando muito espaço para a empresa melhorar suas margens e potencialmente aumentar os retornos no futuro. Por fim, os analistas atribuem 50% da dívida da nova empresa à Dasa.
(com Reuters)
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