As bolsas europeias fecharam em baixa esta sexta-feira, dia 7, um dia depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter cortado as taxas de juro pela primeira vez desde 2019, como esperado, com as atenções viradas para o relatório de emprego dos Estados Unidos, denominado folha de pagamento. A possibilidade de redução das taxas recuou prontamente diante dos dados que mostram a força do mercado de trabalho. Entretanto, uma série de líderes do BCE reforçaram a cautela relativamente a novos cortes de juros na região.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,16%, aos 523,83 pontos. Em Londres, o FTSE 100 caiu 0,48%, para 8.245,37 pontos. Em Frankfurt, o DAX caiu 0,52%, para 18.555,39 pontos. Em Paris, o CAC 40 caiu 0,48%, para 8.001,80 pontos. Em Milão, o FTSE MIB caiu 0,50%, para 34.660,38 pontos. Em Madrid, o Ibex35 caiu 0,34%, para 11.404,90 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 caiu 1,13%, para 6.737,11 pontos.
A possibilidade de o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) reduzir as taxas de juros até setembro recuou após a publicação da folha de pagamento, com números acima do esperado na criação de empregos e no crescimento médio dos salários. A chance de corte até setembro caiu para 52,6%, ante 67,4% pouco antes dos dados, segundo monitoramento do CME Group.
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A Capital Economics avalia que o Fed deve continuar a concentrar-se nos riscos ascendentes para a inflação, deixando em segundo plano os riscos descendentes para a economia real.
Seguindo a linha da presidente do BCE, Christine Lagarde, outros diretores da instituição adotaram nesta sexta-feira um tom cauteloso em relação a possíveis novos cortes de juros. Isabel Schnabel fez eco a Lagarde ao dizer que o BCE não pode comprometer-se antecipadamente com uma trajetória específica para as taxas de juro, uma vez que as perspectivas para a inflação na zona euro “permanecem incertas”.
Joaquim Nagel, por sua vez, disse que o BCE não toma decisões de política monetária no “piloto automático”. O vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, afirmou que a inflação ainda poderá subir em relação aos níveis atuais, antes de recuar em direção à meta no final de 2025.
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Nas notícias macroeconómicas, o Eurostat confirmou que o Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro cresceu 0,3% no primeiro trimestre de 2024 em comparação com os últimos três meses do ano passado, como já tinham demonstrado inquéritos anteriores. Na Alemanha, a indústria sofreu uma pequena mas inesperada queda na produção em Abril.
“Continuamos negativos em relação às ações europeias: até agora, o mercado considerou o enfraquecimento dos dados macro dos EUA como uma boa notícia, pois ajuda a reduzir as preocupações de sobreaquecimento”, afirma o Bank of America. “Se a fraqueza do crescimento se intensificar, como esperamos, seria consistente com uma queda de 15% do Stoxx 600 no primeiro trimestre”, projeta.
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