O Ministério das Finanças prevê que a inflação em 2025 será de 4,8%, a mesma taxa registrada em 2024. A projeção foi divulgada em um documento da Secretaria de Política Econômica (SPE), divulgada na quinta -feira (13) e indica que o índice deve Permaneça próximo ao limite superior da meta do governo no ano passado.
Segundo o texto, a principal pressão sobre os preços virá de eletricidade e transporte público. Segundo a SPE, as tarifas devem aumentar devido a ajustes de custos e o impacto da descarga do dólar em 2024. O preço dos bens industriais, como aparelhos e automóveis, também deve subir, refletindo o efeito da desvalorização do real.
Por outro lado, os preços dos alimentos devem cair ao longo do ano. Com a projeção de uma super safra de mais de 300 mil toneladas, uma oferta mais alta de carne, arroz, feijão e leite deve ajudar a reduzir os preços, enquanto o trigo pode ser mais caro devido à colheita ruim até 2024.
“Os preços da carne tendem a desacelerar até o final do ano, menos impactados pela reversão no ciclo do abate de gado e no avanço da exportação. O cenário também deve ser mais favorável para arroz, feijão, alimentos frescos e derivados de soja e leite, refletindo boas perspectivas de produção climática e agrícola em 2025. Por outro lado, o trigo e os preços derivados tendem a aumentar, impactados pela baixa colheita na baixa 2024 ”, diz o texto.
A inflação de serviços, como restaurantes e aulas escolares, deve permanecer estável. O aperto da política monetária pode reduzir a demanda nesses setores, mas alguns itens podem continuar a subir, como alimentos longe de serviços financeiros e domésticos.
A previsão considera uma taxa de câmbio em torno de US $ 6 por dólar. Se o real for valorizado, o impacto nos preços pode ser menor. Segundo a SPE, a desaceleração de uma economia mais forte também pode reduzir a inflação ao longo do ano.
“A inflação projetada para 2025 é fortemente influenciada pelo comportamento da taxa de câmbio e pela resiliência da atividade econômica, que ainda tem pressão sobre os preços dos serviços”, disse SPE.
2024
O amplo índice de preços ao consumidor (IPCA), o indicador oficial de inflação do país, terminou 2024 em 4,83%, de acordo com a divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em janeiro.
O número estourou a meta estabelecida pelo governo em 3%, com uma tolerância máxima de 1,5% a mais ou menos. Ou seja, o teto seria uma inflação em 4,5%.
Isso levou o atual presidente do Banco Central, Gabriel Galipolo, a escrever uma carta justificando as razões pelas quais eles não alcançaram a meta. A autoridade monetária é responsável por manter o índice de acordo com a meta do governo.
“Vários riscos se materializaram, tornando o cenário mais adverso, mas menos incerto, permitindo uma maior visibilidade para o comitê oferecer uma indicação de como antecipar as próximas decisões”, escreveu Galipolo na carta enviada ao ministro das Finanças, Fernando Haddad, no começo de janeiro.
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