O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Helano Borges, afirmou nesta quarta-feira (2) que já foi possível observar impacto positivo na revisão do rating do Brasil pela Moody’s.
A expectativa é que essa mudança estimule o aumento da participação de investidores internacionais nos leilões, especialmente nas Notas do Tesouro Nacional série F (NTN-F) – títulos semestrais pré-fixados.
Borges destacou que as informações macroeconômicas do Brasil apresentam solidez cada vez maior, o que levou a agência de risco a elevar o rating do país.
“Temos, do lado externo, investimento estrangeiro direto e um elevado nível de reservas. Em relação aos preços, vemos uma convergência da inflação para a meta no horizonte relevante e gradativamente uma percepção de consolidação fiscal, isso já está impactando a visão das agências de rating”, disse em entrevista coletiva.
“A perspectiva é que continuemos vendo uma melhora gradual nesse movimento à medida que a consolidação fiscal se mostre principalmente na direção para a qual está sendo apontada”.
Na noite desta terça-feira (1º), a agência norte-americana de classificação de risco Moody’s elevou a classificação de crédito soberano do Brasil de Ba2 para Ba1. Segundo a instituição, ainda há uma perspectiva positiva para o país, que havia sido estabelecida em maio.
Com a melhoria na classificação de risco, o Brasil fica a uma nota do chamado grau de investimento, nota de corte para uma instituição ou país ser considerado porto seguro para investimentos.
A Moody’s também destacou o compromisso do governo com a meta fiscal e a expectativa de estabilizar a relação dívida/PIB do país para manter a sua perspectiva positiva.
Dívida pública
Segundo o Tesouro Nacional, o estoque da Dívida Pública Federal (DPF) caiu 1,46% (descontado o aumento da inflação no período) de R$ 7,13 trilhões em julho para R$ 7,03 trilhões em agosto.
A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) também acompanhou o mesmo movimento e teve seu estoque reduzido em 1,55%, passando de R$ 6,8 trilhões em junho para R$ 6,71 trilhões em agosto.
O valor é resultado do resgate líquido, no valor de R$ 163,17 bilhões, neutralizado, em parte, pela apropriação positiva de juros, no valor de R$ 57,46 bilhões.
O estoque da Dívida Pública Federal externa (DPFe) cresceu no mês 0,48%, encerrando o mês de agosto em R$ 319,17 bilhões (US$ 56,43 bilhões), sendo R$ 267,05 bilhões (US$ 47,21 bilhões) relativos a dívida mobiliária e R$ 52,12 bilhões. bilhões (US$ 9,21 bilhões) relativos à dívida contratual.
O DPF é essencial para financiar o défice governamental e sustentar os investimentos em infra-estruturas e serviços públicos. A DPMFi e a DPFe impactam a estabilidade económica e a confiança dos investidores, influenciando as taxas de juro e a política monetária do país.
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