A produção industrial brasileira voltou a crescer em agosto e ficou em linha com as expectativas quanto ao desempenho das indústrias extrativas, embora não tenha recuperado o prejuízo do mês anterior.
Em agosto, a indústria apresentou aumento de 0,1% na produção em relação ao mês anterior, após queda de 1,4% em julho, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação com igual mês do ano passado, houve aumento de 2,2% na produção industrial em agosto. Com estes resultados, a produção fica 1,5% acima do nível pré-pandemia de fevereiro de 2020; mas ainda 15,4% abaixo do nível recorde de Maio de 2011.
As expectativas em uma pesquisa da Reuters eram de um ganho mensal de 0,1% em agosto e um aumento de 2,3% na base anual.
“Estamos de volta ao terreno positivo e isso mantém o setor acima dos níveis pré-pandemia. Essa manutenção é positiva, mas muitas perdas do passado ainda precisam ser recuperadas”, André Macedo, gerente de pesquisa.
“Temos uma situação melhor para o mercado de trabalho e de renda, com taxas de inadimplência menores.”
A indústria brasileira tem sido favorecida pela força do mercado de trabalho e pelo aquecimento do mercado interno. Os analistas, no entanto, prevêem um abrandamento do ritmo de expansão económica no segundo semestre do ano.
Além disso, o Banco Central voltou a elevar os juros ao elevar a Selic em 0,25 ponto percentual no mês passado, para 10,75%, e a expectativa é de novos aumentos nas duas últimas reuniões do ano.
O IBGE destacou que, entre as atividades, a principal influência positiva em agosto veio das indústrias extrativas, com alta de 1,1% após queda de 2,2% em julho.
“No mês anterior, tanto o petróleo quanto o minério de ferro apresentaram queda e o resultado de agosto representa um retorno ao campo positivo”, explicou Macedo.
Os setores de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (3,6%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (4,0%) e produtos químicos (0,7%) também apresentaram ganhos.
Na outra ponta, as quedas vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,3%), produtos diversos (-16,7%) e impressão e reprodução de gravações (-25,1%).
“Em agosto, observamos comportamento negativo em automóveis e comerciais leves. É mais uma característica deste mês, do que exatamente uma tendência de reversão do quadro positivo dessa atividade nos últimos meses”, disse Macedo.
Entre as categorias econômicas, a produção de Bens de Capital caiu 4,0% no mês, enquanto a de Bens Intermediários e de Bens de Consumo avançou 0,3% e 0,7% respectivamente.
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