A decisão do governo Jair Bolsonaro (2019-2022) de decretar o fim do horário de verão, no primeiro ano de gestão, gerou polêmica pelos dados que justificaram a suspensão e pesquisa de parecer em nota técnica do Ministério de Minas e Energia (MME), então comandado por Bento Albuquerque.
A polêmica dos dados foi apontada à CNN por Luiz Eduardo Barata, que na época era diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O órgão atua em conjunto com o MME e é responsável pela operação de geração e transmissão no Sistema Interligado Nacional (SIN).
A nota técnica do MME que apoiou a decisão de Bolsonaro indicou que a adoção do horário de verão entre 2018 e 2019 aumentou a carga energética no Brasil em 0,7% —efeito oposto ao desejado pela medida. Este aumento foi justificado pelas “mudanças nos hábitos de utilização dos equipamentos pelos consumidores” constantes do documento.
Embora os dados do Ministério indicassem um efeito negativo da medida, o ONS considerou que o seu impacto foi positivo, mas “pouco”, segundo Barata. Pela escala limitada do suposto ganho, a entidade não se opôs à suspensão: “Não faria sentido fazer um campeonato de engenharia para saber quem estava certo”, explica o então diretor-geral.
Com o agravamento de uma seca histórica em 2021, o ONS chegou a emitir uma nota técnica que mostrou a capacidade da medida de reduzir a demanda máxima de energia entre 18h e 21h — destacando que este é o principal objetivo do horário de verão, ao aproveitar a iluminação solar em no final da tarde.
Ainda segundo Barata, o ONS avaliou em 2019 que houve “má vontade com o horário de verão”, o que contribuiu para a suspensão. A citada nota técnica do MME de Albuquerque continha até uma pesquisa de opinião mostrando a rejeição da população à medida.
Realizada pela Paraná Pesquisas, a pesquisa mostrou que 53,7% da população queria o fim do horário de verão; 38,4% apoiaram a manutenção; e 7,9% não souberam ou não quiseram opinar. Foram consultados 2.804 brasileiros com mais de 16 anos. O MME afirmou na época que os resultados foram “coerentes” com as declarações que recebeu da ouvidoria.
Sob reserva, governantes Bolsonaro argumentaram que a decisão tomada naquele momento, de acabar com o horário de verão, foi “técnica”.
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