As instituições financeiras participantes do Pix deverão criar, a partir do próximo ano, um alerta de golpes para transações atípicas. A medida foi tomada pelo Banco Central (BC) no dia 12 deste mês, durante reunião do Pix Forum, grupo que envolve prestadores de serviços de pagamento e usuários finais da ferramenta, sob coordenação do BC.
As informações constam da apresentação feita durante a reunião. O Banco Central não criará tais parâmetros, que deverão ser implementados no prazo de seis meses a partir da alteração do manual que estabelece os requisitos mínimos de experiência do usuário (UX). O manual foi atualizado pela última vez em julho de 2023.
A criação do alerta, como será feito e os critérios serão de responsabilidade de cada instituição financeira. Questionado sobre mais detalhes, o Banco Central não respondeu ao pedido de informações até a finalização deste texto.
Retorno de R$ 1 bilhão
Os diversos tipos de fraudes já levaram à devolução de mais de R$ 1 bilhão aos clientes lesados, segundo dados do próprio Banco Central. Os números referem-se ao Mecanismo Especial de Devolução (MED), criado para facilitar as devoluções do Pix.
A criação do alerta faz parte de um pacote que visa melhorar a segurança do sistema de pagamentos. Segundo a apresentação, a partir de 1º de novembro deste ano, os mecanismos de armazenamento de chaves Pix deverão contar com sistema capaz de identificar transações atípicas ou incompatíveis com o perfil do cliente. As medidas são as seguintes:
– Utilização de um timer para realizar a transação;
– Rejeição de transações suspeitas de fraude;
– Bloqueio de precaução (da chave).
Segundo a apresentação, as transações Pix não poderão mais ser iniciadas ou recebidas por conta mantida por usuário identificado como suspeito de fraude ou “laranja”. Os bancos deverão informar semestralmente ao BC a relação de clientes que possuem sinalizadores de fraude.
Outras medidas de segurança determinam que as chaves Pix e as transações realizadas com elas sejam realizadas em dispositivo de acesso previamente cadastrado pelo cliente. Essa medida, segundo o grupo de segurança Fórum Pix, dificulta a prática de fraudes em que o criminoso obtenha login e senha das pessoas.
As transações de Pix a partir de dispositivos de acesso não cadastrados – como um celular novo adquirido pelo cliente – terão valores limitados a até R$ 200 por transação, com teto máximo de R$ 1 mil por dia.
Ainda de acordo com a apresentação, caso as instituições financeiras não cumpram as regras determinadas, estarão sujeitas a multa de R$ 100.000,00.
Mecanismo de retorno
Para evitar fraudes no MED, o Banco Central aceitou duas medidas propostas pelo Fórum Pix. Uma delas é não permitir a criação de solicitação de reembolso por falha operacional nos casos em que a transação Pix foi corretamente iniciada pelo usuário pagador e o valor por ele indicado foi devidamente alocado na conta do destinatário.
A outra é a possibilidade de a instituição financeira responsável pelo pagamento ou recebimento do Pix analisar e rejeitar o pedido de devolução. As duas medidas entram em vigor seis meses após serem incluídas no manual Operacional e Timing do Pix.
taxa de juros para empréstimo consignado
empréstimo para aposentado sem margem
como fazer empréstimo consignado pelo inss
emprestimos sem margem
taxa de juros empréstimo consignado
consiga empréstimo
refinanciamento emprestimo consignado
simulador empréstimo caixa
valores de emprestimos consignados
empréstimo para funcionários públicos
valores de empréstimo consignado