Empresas e associações do setor de segurança privada acolheram com entusiasmo a aprovação do novo estatuto da segurança privada, sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na semana passada.
A nova legislação, que tramitava no Congresso desde 2016, foi aprovada para estabelecer normas para as atividades das empresas de segurança privada e de transporte de valores, visando combater a presença da clandestinidade no setor.
Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2024, o número de empresas que atuam clandestinamente no segmento de segurança privada é o dobro do número de reguladas. O relatório aponta ainda que os serviços clandestinos movimentam R$ 60 bilhões por ano, valor que também escapa à arrecadação de impostos.
Em entrevista com CNNMarco Antônio Lopes, presidente da Associação Brasileira dos Profissionais de Segurança, afirmou que a nova legislação “deixa claro” e “define” a função do vigilante, reduzindo a possibilidade de uso indevido de funções e clandestinidade.
“Houve muito desvio de funções. Por exemplo, um inspetor de piso ou um controlador de acesso que atuasse como guarda de segurança. Havia muita clandestinidade. O novo estatuto deixa isso muito claro e define o papel do guarda de segurança. Agora cabe à Polícia Federal fazer essa fiscalização”, disse o presidente.
A Associação espera que o número de seguranças duplique até ao final de 2025, passando dos actuais 520 mil para 1 milhão.
Outro mecanismo incluído na nova legislação é a regulamentação do uso de armas não letais pelas empresas autorizadas. Os prestadores de serviços do setor passaram a contar com autorização e regras específicas para aquisição e uso de coletes à prova de balas, armas, munições e equipamentos não letais. A regra anterior não era clara quanto ao uso desse tipo de tecnologia.
As especificações técnicas serão definidas pela Polícia Federal.
A CONDOR, líder brasileira em tecnologias não letais, projeta um aumento significativo no mercado nacional de segurança privada.
“Esta legislação representa uma mudança fundamental na regulamentação do uso de tecnologias não letais na segurança privada, algo que vem sendo debatido no Congresso há mais de uma década”, disse Frederico Aguiar, CEO da CONDOR.
“Este avanço nas regras de utilização de armas não letais pela segurança privada acompanha a tendência da sociedade que apela ao uso responsável e adequado dos níveis de força por todos, agentes de segurança privada e pública”, concluiu o CEO.
taxa de juros para empréstimo consignado
empréstimo para aposentado sem margem
como fazer empréstimo consignado pelo inss
emprestimos sem margem
taxa de juros empréstimo consignado
consiga empréstimo
refinanciamento emprestimo consignado
simulador empréstimo caixa
valores de emprestimos consignados
empréstimo para funcionários públicos
valores de empréstimo consignado