O presidente Lula sancionou com vetos o projeto de lei (PL) que trata da desoneração da folha de pagamento para 17 setores e municípios com até 156 mil habitantes. A sanção foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).
Desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucional o projeto que prorrogava a isenção até 2027, por não indicar compensação pela perda de receita que geraria, os poderes Executivo e Legislativo vêm negociando um acordo sobre o tema.
Em resumo, o texto apresenta os termos desse acordo, que são: a isenção é mantida para 2024; haverá uma reintegração gradual a partir do próximo ano; Uma série de medidas serão utilizadas para compensar os prejuízos que a Receita Federal incorrerá nesse período.
A isenção integral, portanto, vale até o final de 2024. Com isso, os beneficiários poderão substituir a contribuição previdenciária patronal de 20% sobre a folha de pagamento por um imposto que varia, dependendo do setor, de 1% a 4. .5% sobre a receita bruta.
A partir de 2025, a reoneração será gradual. Para as empresas, a contribuição previdenciária aumenta 5% a cada ano até atingir 20% em 2028. Para os municípios, a alíquota previdenciária passa de 8% este ano e aumenta gradativamente até atingir a alíquota plena, 20% a partir de 2027.
O STF havia concedido mais tempo para que governo e Congresso chegassem a um acordo e aprovassem medidas para compensar a perda de arrecadação devido à isenção tributária. A sanção de Lula ocorreu dentro do prazo estabelecido pela Corte.
As medidas de compensação incluem, por exemplo, a repatriação de ativos, a renegociação de dívidas com agências reguladoras e a utilização de recursos esquecidos em instituições financeiras — totalizando R$ 8,5 bilhões, segundo o Banco Central (BC).
Os recursos esquecidos foram alvo de um dos vetos do presidente à proposta. O trecho vetado estabeleceu dois prazos para interposição de recursos: 30 dias após a publicação da lei e 31 de dezembro de 2027.
Ao justificar o veto, o governo argumentou que “o dispositivo vai contra o interesse público, pois designa um prazo para reclamação de recursos esquecidos em contas de depósito que conflita com o prazo previsto para o mesmo fim nos artigos 45 e 47 da proposta”.
Texto de Danilo Moliterno.
taxa de juros para empréstimo consignado
empréstimo para aposentado sem margem
como fazer empréstimo consignado pelo inss
emprestimos sem margem
taxa de juros empréstimo consignado
consiga empréstimo
refinanciamento emprestimo consignado
simulador empréstimo caixa
valores de emprestimos consignados
empréstimo para funcionários públicos
valores de empréstimo consignado