As vendas no varejo no Brasil voltaram a crescer em julho com desempenho um pouco acima do esperado, com destaque para o setor supermercadista e de bebidas.
Dados de julho mostram que o varejo registrou aumento de 0,6% nas vendas em relação ao mês anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), após queda de 0,9% em junho —único dado no vermelho para o ano.
Os dados divulgados esta quinta-feira mostram ainda que, face ao mesmo mês do ano passado, houve um aumento de 4,4% nas vendas.
As expectativas em pesquisa da Reuters eram de aumentos de 0,5% na base mensal e de 4,2% na base anual.
O setor varejista brasileiro teve um bom início de ano, favorecido por um ambiente propício ao consumo com baixa inflação e um mercado de trabalho aquecido, com aumento de renda.
Os dados de PIB no segundo trimestre mostram que o consumo das famílias aumentou 1,3% no período em relação ao trimestre imediatamente anterior, e a expectativa é de que o setor continue impulsionando a atividade econômica no ano.
“Houve um crescimento nos primeiros cinco meses do ano que levou a um patamar muito elevado, o mais alto da série histórica…, em maio. Houve queda em junho, mas a recuperação em julho é um ajuste nessa trajetória”, explicou Cristiano Santos, gerente da pesquisa.
Com os dados de julho, o desempenho do setor varejista fica 0,3% abaixo do recorde de maio.
Entre as oito atividades pesquisadas, as vendas do grupo Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo aumentaram 1,7% em julho em relação ao mês anterior na série com ajuste sazonal, principal impacto no resultado geral.
A pesquisa mostrou ainda que houve crescimento de 2,1% nas vendas de outros itens de uso pessoal e doméstico. Também houve resultados positivos em Equipamentos e materiais para escritório de informática e comunicação (+2,2%), Tecidos, vestuário e calçados (+1,8%) e Móveis e eletrodomésticos (+1,4%).
Livros, jornais, revistas e papelaria registraram aumento de apenas 0,1% em julho, enquanto artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,5%) e Combustíveis e lubrificantes (-1,1%) recuaram.
No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motocicletas, partes e peças; material de construção e comércio atacadista de alimentos, bebidas e fumo, houve aumento de 0,1% em relação a junho.
O Banco Central se reunirá novamente na próxima semana para decidir sobre a taxa básica de juros Selic, que atualmente está em 10,5%. A expectativa geral é de aumento de 0,25 ponto percentual dado o forte desempenho da economia.
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