Enquanto o governo continua buscando uma forma de compensar a redução de impostos sobre a folha de pagamento e garantir a estabilidade das contas públicas, o economista-chefe da Warren Investimentos, Felipe Salto, pergunta ao Guerra Mundial nesta quinta-feira (22) que “todos estão esperando um milagre”.
Na terça-feira (20), o Senado aprovou o pacote de medidas para compensar a isenção, que, segundo o Ministério da Fazenda, deve custar R$ 26 bilhões aos cofres públicos este ano. O departamento, porém, não acredita que as propostas do Congresso sejam suficientes para cobrir a lacuna em questão.
O texto votado no Legislativo também cortou um pedido do governo: aumentar a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre Juros sobre Capital Próprio (JCP).
“O Congresso só quer a parte boa, não a parte ruim. Todas as medidas que já foram propostas chegam quase como uma ameaça: ‘olha, você tem que aprovar isso, senão não vamos conseguir manter o alívio fiscal’. E esse é apenas um dos problemas que temos”, questiona Salto.
“Nas nossas projeções vemos que o déficit pode aumentar no próximo ano em relação a este ano, porque as despesas estão crescendo muito”, afirma.
Redução de custos
Salto destaca que há um descontrole generalizado sobre os gastos ocorridos atualmente, vindo também do Legislativo.
“O Congresso estendeu os seus tentáculos nos últimos anos, pelo menos desde 2015, e hoje detém um quarto dos gastos discricionários. Um pedaço justamente onde deveriam estar investimentos importantes para o país”, afirma o economista.
“Quando o Congresso tira R$ 50 bilhões, até o Supremo mobiliza e suspende as emendas”, explica, indicando que a ideia das discussões entre os Três Poderes é colocar um “holofote” na questão dos altos gastos com emendas.
Ainda assim, ele também aponta para a questão dos elevados gastos obrigatórios.
“O benefício da continuidade cresce junto com o salário mínimo, a educação cresce junto com a receita e as alterações fiscais também crescem junto com a receita, e aí não sobra espaço para fazer o que é relevante para o crescimento econômico, que é o investimento em infraestrutura”, disse. argumenta.
Uma das medidas aguardadas pelo governo é o chamado “pente fino” dos benefícios concedidos irregularmente. A estimativa do Tesouro é que gastos de até R$ 30 bilhões sejam cortados em 2025 com esta proposta.
Salto afirma que a medida deve dar um “refresco” à situação do governo, mas que ainda é necessário fazer ajustes fiscais para que tanto o déficit primário quanto o nominal sejam mitigados.
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