Kamala Harris e Donald Trump, os principais candidatos na corrida à Casa Branca este ano, têm proposto alterações ao chamado “imposto corporativo”, o imposto que incide sobre as empresas norte-americanas. Enquanto o Democrata quer aumentá-lo, o Republicano promete reduzi-lo.
A vice-presidente reforçou nos últimos dias que pretende aumentar a alíquota, que atualmente é de 21%, para 28%. A sua campanha defende o plano como “uma forma fiscalmente responsável de colocar dinheiro nos bolsos dos trabalhadores e garantir que as empresas e os bilionários paguem impostos de forma justa”.
O ex-presidente prometeu em reuniões com CEOs norte-americanos reduzir o imposto para 20%. Durante o seu mandato (2017-2020), o republicano baixou a alíquota de 35% para 21%. Em sua campanha para aquela eleição, uma de suas propostas foi levá-la ao patamar de 15%.
Para efeito de comparação, a soma do IRPJ e da CSLL – equivalentes brasileiros ao imposto corporativo – fica em torno de 34%.
Uma investigação recente mostra as variáveis económicas como os factores mais relevantes para a escolha de candidatos entre os americanos, acima da imigração, da saúde e do aborto. O YouGov realizado entre 11 e 13 de agosto aponta a inflação como a principal preocupação da maioria dos eleitores (24%), seguida pelo emprego e pela economia (13%).
Os impostos e os gastos do governo aparecem especificamente logo abaixo, em 6%, porém, são fatores que impactam, em certa medida, a percepção das principais preocupações, segundo especialistas consultados pelo CNN.
João Ricardo Costa Filho, professor dos cursos de Pós-Graduação de Mestrado da Fundação Getúlio Vargas (FGV), indica que a conexão existe, mas considera, com base nos dados da pesquisa, que a atenção e o engajamento dos americanos na eleição ainda são baixos, pois começa a impactar um número relevante de votos.
“Os eleitores terão muita dificuldade em fazer esta ligação: ‘Como posso ter uma vida mais barata se houver alterações nos impostos sobre as sociedades’? É difícil imaginar que esta questão já tenha impacto na percepção dos eleitores. Esse impacto é pequeno”, disse ela.
“O impacto que você terá é indireto. Esse tipo de política conversa com um ou outro tipo de financiador e também impacta os mercados, o que tem consequências na bolsa, na taxa de câmbio e em outras variáveis macroeconômicas”, acrescentou.
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