A projeção de crescimento da carteira de crédito em 2024 teve mais uma revisão, passando de um aumento esperado de 10%, na pesquisa de junho, para 10,3%. Os dados são da Pesquisa de Economia e Expectativas Bancárias da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), divulgada nesta segunda-feira (19).
Todos os segmentos registraram evolução em suas projeções, com destaque para a carteira com recursos direcionados. O segmento deve crescer 12,1%, segundo a Febraban.
Na pesquisa anterior, a previsão de aumento era de 11,3%.
Em relação à linha destinada às empresas da carteira direcionada, a estimativa de crescimento foi de 11,7% para 12,6%, com a carteira destinada às famílias aumentando de 10,9% para 11,6%.
De forma mais sutil, a expectativa de expansão da carteira livre também cresceu, de 9,2% para 9,5%, com crescimento da carteira destinada às famílias, de 10,6% para 11%. Nesse caso, a expectativa de aumento da carteira Pessoa Jurídica Livre permaneceu estável em 7,4%.
Essa pesquisa da Febraban é realizada a cada 45 dias, sempre após a divulgação da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).
O diretor de Economia, Regulação Prudencial e Riscos da Febraban, Rubens Sardenberg, destacou que o percentual atual apresenta um aumento considerável em relação à primeira edição de 2024 da pesquisa, realizada em fevereiro, quando as projeções apontavam expectativa de crescimento de 8,4% para a carteira total.
Segundo ele, esse movimento pode ser explicado pelos números positivos observados no 1º semestre, num ambiente de menores juros e inadimplência.
“Os estímulos que serão implementados para a recuperação do Rio Grande do Sul neste 2º semestre também justificam a revisão, principalmente na carteira com recursos direcionados, além do mercado de trabalho aquecido e aumento da massa salarial, que beneficiaram o crédito destinado ao consumo. ”, analisa.
Sardenberg considera, no entanto, que vale a pena ficar atento à evolução do cenário macro no segundo semestre para verificar se a tendência se manterá ou se um possível aumento da incerteza poderá influenciar negativamente a trajetória.
A pesquisa indica ainda que 85% dos entrevistados consideram adequada a atitude do Copom de manter a Selic inalterada em 10,5% ao ano e não indicar concretamente aumento dos juros no curto prazo, conforme comunicado na última reunião do colegiado. . .
Cooperativas de crédito crescem e atingem 57% das cidades brasileiras
Compartilhar:
taxa de juros para empréstimo consignado
empréstimo para aposentado sem margem
como fazer empréstimo consignado pelo inss
emprestimos sem margem
taxa de juros empréstimo consignado
consiga empréstimo
refinanciamento emprestimo consignado
simulador empréstimo caixa
valores de emprestimos consignados
empréstimo para funcionários públicos
valores de empréstimo consignado