A discussão sobre a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil só será retomada em 2026, segundo fontes governamentais ouvidas pelo CNN.
Apesar de ser uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a opinião dos assessores do presidente é que o tema não é prioritário até que haja um bom espaço fiscal e um ambiente econômico saudável para garantir a sustentabilidade da medida. .
Segundo interlocutores do presidente, a prioridade do governo era a isenção para quem ganha até dois salários mínimos (equivalente a R$ 2.824 atualmente) —o que foi feito no início do ano e entrará em vigor a partir de 2025.
A medida impacta cerca de 15,8 milhões de brasileiros, entre empregados, autônomos, aposentados e pensionistas, que não precisarão mais pagar Imposto de Renda sobre seus rendimentos.
Ainda assim, a promessa de aumentar esta faixa de isenção mantém-se até ao final do mandato, mas neste momento o governo procura “espaço fiscal e um ambiente económico saudável” para avançar com outras medidas.
Um interlocutor do presidente disse que o compromisso é para o final do mandato e, portanto, não haveria motivos para antecipá-lo.
Na visão de Mauro Silva, presidente da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Unafisco), a medida caiu no esquecimento do governo. Ele ressalta ainda que é preciso corrigir toda a tabela, e não apenas a faixa de isenção, pois sem esse reajuste há penalidades para a classe média que terá que contribuir mais.
“Há promessas de Lula de que quer chegar ao fim do mandato com isenção de R$ 5 mil, mas na verdade ele acaba não caminhando nesse sentido”, afirma.
“Então, com a reforma tributária e a reforma do consumo, o imposto de renda fica para o ano que vem. Apenas eliminaram os dois salários mínimos, apenas alteraram a faixa de isenção, deixando toda a classe média pagando mais impostos e sem nenhum sinal de que vão fazer uma correção gradual para cumprir a promessa”.
Segundo Isac Falcão, presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), o aumento do limite de isenção da tabela do Imposto de Renda para R$ 5 mil depende de uma confluência de fatores, como negociação com o Congresso Nacional e uma política de desoneração fiscal para os mais pobres, além de taxar os mais ricos.
“Enquanto o Parlamento permanecer refratário às políticas que promovem uma maior justiça fiscal, tais como a redução das isenções e as que visam reduzir as lacunas para a evasão e elisão fiscais, será difícil manter os compromissos de equilíbrio fiscal sem prejuízo das políticas destinadas a reduzir o impacto social. desigualdades”, aponta.
Compartilhar:
taxa de juros para empréstimo consignado
empréstimo para aposentado sem margem
como fazer empréstimo consignado pelo inss
emprestimos sem margem
taxa de juros empréstimo consignado
consiga empréstimo
refinanciamento emprestimo consignado
simulador empréstimo caixa
valores de emprestimos consignados
empréstimo para funcionários públicos
valores de empréstimo consignado