A Dívida Pública Federal (DPF) do Brasil voltou a crescer em maio. Com alta de 3,1%, o estoque atingiu R$ 6,912 trilhões, ante R$ 6,703 trilhões do mês anterior, em valores nominais, segundo dados da Secretaria do Tesouro Nacional, divulgados nesta quarta-feira (26).
Segundo o ministério, o aumento é explicado pela emissão líquida, no valor de R$ 146,71 bilhões, e pela apropriação positiva de juros, no valor de R$ 61,38 bilhões.
A dívida mobiliária pública federal interna (DPMFi) teve seu estoque aumentado em 3,16% e passou de R$ 6,423 trilhões para R$ 6,626 trilhões, devido à apropriação positiva de juros, no valor de R$ 55,80 bilhões.
Em relação ao estoque da dívida pública federal externa (DPFe), houve variação positiva de 1,77% sobre o estoque apurado em abril, que resultou no encerramento de maio em R$ 285,47 bilhões (US$ 54,46 bilhões), sendo R$ 238,17 bilhões (US$ 54,46 bilhões). US$ 45,44 bilhões) relativos a dívidas mobiliárias e R$ 47,30 bilhões (US$ 9,02 bilhões) relativos a dívidas contratuais.
O aumento da dívida pública reflete diretamente nas taxas de juros e de crescimento do país, impactando consequentemente o emprego, a renda e a inflação, por exemplo.
Pesquisa do Banco Central, divulgada na semana passada, mostrou que a dívida brasileira atingiu 76% do Produto Interno Bruto (PIB), em R$ 8,4 trilhões em abril de 2024.
A autoridade monetária utiliza uma metodologia diferente da do Tesouro.
Na ata do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta terça-feira (25), o colegiado destacou que há “incerteza” sobre a estabilização da dívida pública, além de outros fatores, que têm potencial para atingir o nível neutro da economia, trazendo impactos “deletivos” sobre a política monetária e custos de desinflação.
“O Comité monitoriza de perto a forma como os desenvolvimentos recentes da política fiscal impactam a política monetária e os activos financeiros.
O Comité reafirma que uma política fiscal credível e comprometida com a sustentabilidade da dívida contribui para ancorar as expectativas de inflação e reduzir os prémios de risco sobre ativos financeiros, impactando consequentemente a política monetária.
As políticas monetárias e fiscais síncronas e contracíclicas contribuem para garantir a estabilidade de preços e, sem prejuízo do seu objetivo fundamental, suavizar as flutuações do nível de atividade económica e promover o pleno emprego”, refere o documento.
Programa Tesouro Direto
As emissões do Tesouro Direto em maio atingiram R$ 5,07 bilhões, enquanto os resgates corresponderam a R$ 3,17 bilhões, resultando em emissão líquida de R$ 1,9 bilhão.
Segundo o ministério, o título mais demandado pelos investidores foi o Tesouro Selic, que respondeu por 40,93% do valor vendido. O estoque do Tesouro Direto atingiu R$ 139,6 bilhões, o que representa um aumento de 2,26% em relação ao mês anterior. O título com maior representatividade nas ações é o Tesouro IPCA+, que corresponde a 38,18% do total.
Em relação ao número de investidores, 320.221 novos participantes foram cadastrados no Tesouro Direto em maio. Desta forma, o número total de investidores registados atingiu 28.667.472, o que representa um aumento de 17,81% face ao mesmo mês do ano anterior.
Criado em 2002, o Tesouro Direto foi desenvolvido pelo governo federal para captar recursos e financiar dívidas públicas.
Sob gestão do Tesouro Nacional, assemelha-se a uma operação de crédito pessoal, em que uma pessoa física ou jurídica empresta dinheiro ao governo em troca de receitas futuras.
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