Com um mercado de trabalho em franca expansão, os brasileiros buscam oportunidades mais atrativas, principalmente a Geração Z. 32% dos profissionais indicaram mudança de emprego em 2024, sendo que 14% já se mudaram nos últimos seis meses do ano passado.
Os dados provêm de pesquisa da Randstad avançada exclusivamente para o CNN.
Os nascidos entre 1997 e 2012, conhecidos como Geração Z, são os que mais acompanham esse movimento. As suas motivações são, tal como as dos “millennials” e dos “baby boomers”, ter progressão na carreira e melhores salários e benefícios nas empresas.
Este cenário se deve em parte à perspectiva de aumento do custo de vida. Segundo a Randstad, dois em cada cinco profissionais não receberam nenhum tipo de aumento ou auxílio para compensar a inflação, enquanto 30% indicaram que um aumento de salário compensou esse obstáculo.
A necessidade de um melhor equilíbrio entre a vida pessoal e profissional foi outro ponto destacado na decisão de procurar outro empregador, segundo a pesquisa.
Nesse contexto, algumas empresas foram eleitas como as melhores para se trabalhar, segundo a pesquisa. A Samsung está no topo da lista, tendo como principais pontos positivos a saúde financeira e a reputação. Não é diferente com a Nestlé, que ocupa o segundo lugar no ranking.
A Petrobras, que ocupa o 3º lugar, tem como atrativo a evolução e o desenvolvimento contínuo de seus colaboradores, conforme indicado por eles na pesquisa.
“A pesquisa existe há mais de 20 anos e revela um profundo entendimento das tendências e dinâmicas atuais do mercado, proporcionando percepções valioso para as estratégias futuras das empresas” e pode ser usado para identificar as necessidades e preferências dos trabalhadores, afirma Fabio Battaglia, CEO da Randstad Brasil.
E alguns setores são mais atrativos que outros no Brasil. É o caso da fabricação de produtos eletrônicos e da indústria automotiva.
Não houve grandes mudanças nesse sentido nos últimos três anos. No entanto, uma novidade deste ano foi o fator de equidade nos negócios.
Cerca de um em cada três profissionais brasileiros se identifica como parte de um grupo minoritário, seja por gênero, orientação sexual, etnia/nacionalidade, religião, deficiência ou outra característica, especialmente entre as mulheres mais jovens.
Desse grupo, mais da metade já enfrentou algum obstáculo para progredir dentro da empresa devido à sua identidade.
Procure novos empregos
O LinkedIn desponta como a plataforma mais acessada por quem mudou ou pretende mudar de emprego no Brasil.
Hoje, 60% da força de trabalho nacional tem conta na rede social profissional, que utiliza, além de se candidatar a empregos, como forma de se sentir conectado e de se manter atualizado com as informações do mercado de trabalho.
Outros sites de empregos e seções “trabalhe conosco” de empresas são outras formas de os profissionais buscarem novas vagas.
*Sob supervisão de Gabriel Bosa
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