O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta segunda-feira (17) que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está comprometido com o marco fiscal criado no ano passado.
O ministro reiterou que o Executivo pretende prosseguir as “ousadas” metas fiscais que foram estabelecidas.
“Estamos comprometidos com o quadro fiscal criado e reafirmamos o esforço para cumprir as metas ousadas que estabelecemos”, disse Padilha a repórteres quando questionado se o governo estava considerando mudanças na regra fiscal.
Padilha conversou com jornalistas após reunião de líderes do governo no Congresso com Lula. O ministro negou que, no encontro, tenha sido discutido qualquer assunto relacionado à estrutura do orçamento para o próximo ano.
Afirmou que nenhuma proposta de despesa orçamentária para 2025 chegou ainda ao Palácio do Planalto, indicando que o debate sobre o tema ainda será feito pela equipe econômica.
“Qualquer conversa sobre a estrutura do orçamento para o próximo ano é mera especulação. Esse debate será feito”, afirmou. “Nenhuma proposta em relação a isso chegou à mesa do presidente.”
Argumentou, no entanto, que o governo estará sempre atento à “qualidade” da despesa pública e defendeu as despesas nas áreas da saúde e da educação como “investimentos”.
Na semana passada, o Executivo sofreu uma derrota no Congresso quando o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), decidiu devolver a medida provisória que restringia os créditos tributários do PIS/Cofins.
A medida provisória foi um novo esforço da equipe econômica para aumentar a arrecadação.
A medida também foi emitida como compensação pela desoneração da folha de pagamento em 17 setores da economia e municípios com até 156 mil habitantes.
O objetivo é atender à exigência do Supremo Tribunal Federal para que a isenção entre em vigor.
O revés gerou ruído no mercado sobre o compromisso fiscal do governo e a estabilidade do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no cargo, o que fez com que os ativos brasileiros despencassem.
Vários membros do governo, como Haddad e o vice-presidente, Geraldo Alckmin, saíram em defesa do ajuste fiscal em resposta.
Os receios relativamente aos esforços do governo para ajustar as contas públicas aumentaram desde que o Executivo alterou as suas metas de resultados primários para os próximos anos, em Abril.
Apesar de ter mantido o objetivo de fechar o déficit ao final deste ano, o fato também evidenciou uma janela menor para o governo no Legislativo propor medidas de arrecadação.
Como resultado, isso gerou maior pressão do mercado para rever os gastos orçamentáriosum esforço defendido por Haddad, mas que encontra resistência de membros do governo.
Sobre a rejeição da MP do PIS/Cofins, Padilha reforçou que o governo continua aberto ao diálogo com os parlamentares para que uma solução seja encontrada, exigindo que a compensação pela isenção venha de uma fonte “perene” de receita.
Reforma tributária
Padilha disse aos jornalistas que a expectativa do governo é que a votação dos regulamentos da reforma tributária comece na Câmara dos Deputados na primeira semana de julho.
Ele indicou ainda que Lula reafirmou na reunião com líderes do governo no Congresso que a prioridade é acompanhar os dois projetos regulatórios que já tramitam na Câmara.
“A expectativa de começar a votar a regulamentação da reforma tributária já está marcada no calendário da Câmara dos Deputados na primeira semana de julho. Teríamos a primeira e a segunda semana de julho para concluir a votação.”
Compartilhar:
taxa de juros para empréstimo consignado
empréstimo para aposentado sem margem
como fazer empréstimo consignado pelo inss
emprestimos sem margem
taxa de juros empréstimo consignado
consiga empréstimo
refinanciamento emprestimo consignado
simulador empréstimo caixa
valores de emprestimos consignados
empréstimo para funcionários públicos
valores de empréstimo consignado