A Casa Rosada qualificou como “muito bem sucedido” nesta sexta-feira (14) o encontro entre o presidente da Argentina, Javier Milei, e a diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, durante a cúpula de líderes do G7. , Na Itália.
A reunião acontece um dia depois de o FMI ter liberado cerca de 800 milhões de dólares à Argentina, argumentando que os recursos se destinam a apoiar esforços para garantir a desinflação, reconstruir reservas e consolidar a recuperação.
Os recursos fazem parte do empréstimo de US$ 44 bilhões negociado pelo ex-presidente Mauricio Macri em 2018. Com os recentes US$ 800 milhões, a Argentina já tem US$ 41,4 bilhões contratados com o Fundo.
Segundo a presidência argentina, o diretor do fundo parabenizou Milei “pelos avanços nas reformas econômicas”, em especial a aprovação pelo Senado, na última quarta-feira (12), da Lei Básica, que promoverá uma reestruturação da administração pública, das leis trabalhistas e outros setores da economia.
Em comunicado, a Casa Rosada afirma ainda que Georgieva destacou a redução da inflação – que atingiu 4,2% em maio, menos de metade da taxa registada em abril e a mais baixa desde janeiro de 2022 -, além das medidas tomadas pelo governo para essa façanha.
Segundo o governo Milei, Georgieva também elogiou a Argentina “pelo seu notável feito na redução do défice fiscal, sinalizando que o país já alcançou um excedente fiscal no mês de maio”.
No primeiro trimestre, a Argentina alcançou o primeiro superávit fiscal em mais de 10 anos e, segundo a Casa Rosada, maio foi o quinto mês consecutivo com contas fora do vermelho.
“Ambas as partes manifestaram o seu compromisso de continuar a trabalhar em conjunto para desenvolver e implementar uma estratégia de longo prazo para o crescimento económico sustentável. Esta colaboração destaca a relação forte e produtiva entre a Argentina e o FMI, com ambas as partes dedicadas a alcançar objetivos mútuos em benefício da população argentina”, diz o comunicado.
Nesta quinta-feira (13), ao anunciar o novo desembolso para a Argentina, o FMI afirmou que o programa econômico do governo “continua firmemente no caminho certo”, e que todas as metas quantitativas de desempenho foram cumpridas pelo país até março deste ano.
A organização afirmou ainda que “para manter o progresso é necessário melhorar a qualidade do ajustamento fiscal, dar os primeiros passos para uma melhor atmosfera de política monetária e cambial e aplicar reformas para desbloquear o crescimento, o emprego formal e os investimentos”.
O FMI defende ainda que é necessário “continuar os esforços para apoiar os mais vulneráveis, expandir o apoio político e garantir a implementação ágil das políticas”.
Apesar do mérito de Milei na redução da inflação, a desaceleração ocorre em níveis elevados de preços, que dispararam desde agosto do ano passado – mês das eleições primárias do país – e atingiram o pico de aumentos em dezembro, quando o índice atingiu 25,5%.
A pobreza na Argentina atingiu 55,5% da população e a pobreza atingiu 17,5% no primeiro trimestre deste ano, segundo um estudo conjunto do Observatório da Dívida Social Argentina e da Cáritas.
Segundo pesquisa do instituto Zurbán Córdoba realizada em maio, 41,4% dos entrevistados disseram que chegaram ao final do mês com dificuldade, 41,2% disseram que não chegaram ao final do mês e apenas 16,5% disseram que conseguiram. salvar.
Apesar da dificuldade, segundo o estudo, o atual governo tem 46,6% de aprovação e o sentimento mais citado pelos entrevistados quando questionados sobre o estado atual do país é o de “esperança”, em 29% das respostas.
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