A empresa Wisley A de Sousa Ltda, que foi a maior licitante de lotes de arroz importado em leilão público na semana passada, afirmou que “está disposta a acelerar a importação” do produto para amenizar o impacto das enchentes no Rio Grande do Sul.
A Wisley, com sede no Amapá, afirmou em nota no final de semana que tem mais de 17 anos de experiência no comércio atacadista de alimentos e lamentou informações que colocam em dúvida a capacidade da empresa de realizar importações.
O atípico leilão de arroz importado realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) teve como objetivo aumentar a oferta, após o Rio Grande do Sul ter sido atingido pelas enchentes, gerando especulações sobre o fornecimento do produto mesmo com a colheita quase concluída quando ocorreram as enchentes.
A empresa Macapá conquistou o direito de comercializar 147,3 mil toneladas de arroz importado. No total, a Conab viu os licitantes se comprometerem a vender 263,37 mil toneladas do produto, numa operação no valor de R$ 1,3 bilhão.
A participação da Wisley deverá envolver mais de R$ 700 milhões.
A empresa disse em nota que “assumiu esse compromisso ciente de que as importações são necessárias para reduzir o preço final ao consumidor de um produto essencial na dieta dos brasileiros”.
Segundo a nota, Wisley possui “solidez” e experiência no comércio atacadista, armazenamento e distribuição de produtos alimentícios em todo o Brasil, com faturamento superior a R$ 60 milhões no ano passado.
“Um resultado que vem crescendo ano após ano, com a ampliação do leque de marcas de alimentos que a empresa representa e distribui no Norte do país, região que apresenta a maior complexidade logística do Brasil”, disse.
A empresa lamentou que “grupos com interesses opostos estejam a tentar afectar a sua imagem e distorcer a realidade num momento em que é fundamental que o país encontre formas de garantir o abastecimento de arroz à população”.
Além da Wisley, as vencedoras do leilão foram Zafira Trading, ASR Locação de Veículos e Máquinas e Icefruit Indústria e Comércio de Alimentos, que foram questionadas pelo setor por não atuarem no mercado de arroz.
A Zafira Trading, que foi a segunda maior licitante do leilão, com 73,8 mil toneladas, ou 28% do total negociado, afirmou que entrou no evento com o objetivo de ampliar a sua atuação na importação de alimentos. As outras duas empresas não comentaram.
Pelas regras da Conab, as empresas participantes deverão depositar, até a próxima quinta-feira, uma garantia equivalente a 5% do valor total da operação, para que seja confirmada sua atuação no leilão. Caso a empresa não apresente a garantia no prazo estipulado, é aplicada multa de 10% sobre o valor da transação e a negociação é cancelada.
Segundo a Conab, as bolsas de mercadorias devem ser responsáveis pelas propostas de seus clientes nos leilões estaduais, cabendo a essas instituições analisar a capacidade de pagamento.
A Conab afirmou ainda, neste sábado, que vai convocar as bolsas de mercadorias e de cereais para que apresentem comprovação da capacidade técnica e financeira das empresas que representam.
“Transparência e segurança jurídica são princípios inegociáveis e a Conab está atenta para garantir segurança e solidez jurídica nesta grande operação”, afirmou o presidente da Conab, Edegar Pretto.
Compartilhar:
taxa de juros para empréstimo consignado
empréstimo para aposentado sem margem
como fazer empréstimo consignado pelo inss
emprestimos sem margem
taxa de juros empréstimo consignado
consiga empréstimo
refinanciamento emprestimo consignado
simulador empréstimo caixa
valores de emprestimos consignados
empréstimo para funcionários públicos
valores de empréstimo consignado