Empresários gaúchos e do governo federal compartilham a avaliação de que, além de reparos na infraestrutura logística, é necessário um esforço publicitário para preservar e recuperar o turismo gaúcho.
Representantes de bares e restaurantes e do setor hoteleiro manifestaram-se ao CNN preocupação com a possibilidade de que as imagens da tragédia, provocada pelas chuvas, possam afastar os turistas do estado por um período maior do que o necessário.
Associações do setor têm solicitado aos colaboradores e à sociedade que não compartilhem imagens de estabelecimentos ou atrativos turísticos inundados ou destruídos e pedindo ampla divulgação em relação à segurança de seus atrativos.
O Ministério do Turismo, chefiado por Celso Sabino, tem esse efeito no radar e caminha para resolvê-lo. O departamento destina espaços nos principais festivais internacionais para divulgar as atrações gaúchas aos viajantes estrangeiros.
Homenageado na Feira Internacional de Turismo (Fit), que acontece em setembro em Buenos Aires, o Brasil priorizará a divulgação dos atrativos do estado. A Argentina é a principal fonte de turistas para o Brasil e a principal fonte estrangeira de turistas para o Rio Grande do Sul.
A secretaria também trabalha para que a Feira Internacional de Turismo (Fitur), que acontece em janeiro em Madri (ESP), homenageie o turismo gaúcho.
Turismo do Rio Grande do Sul pede ajuda
A maior dificuldade para a recuperação da atividade no estado é a logística. Durante semanas, em decorrência dos deslizamentos, estradas foram destruídas ou fechadas, mas no momento o principal gargalo é a operação do Aeroporto Salgado Filho.
Normalmente, o terminal internacional de Porto Alegre opera cerca de 130 voos diários, sendo metade deles com destino à Serra Gaúcha. A rede emergencial criada pelo governo para enfrentar as chuvas, utilizando outros aeródromos, permite movimentar esse mesmo volume de viagens em uma semana.
Outra preocupação dos empresários é a manutenção dos níveis de emprego e neste contexto há uma forte procura por uma nova “Lei do Bem”. Utilizado durante a pandemia, o mecanismo permitiu acordos de redução de jornada de trabalho e, proporcionalmente, de salários, além de suspender contratos.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, apoia a demanda desde o início da tragédia no estado. Já o Executivo Federal afirma que acelerará os debates sobre a manutenção dos empregos na próxima semana, mas sinaliza que é avesso à medida.
Além disso, em reunião no dia 22, Leite solicitou ao ministro do Turismo, Celso Sabino, recursos da ordem de R$ 1 bilhão do Fundo Geral do Turismo (Fungetur) para apoiar a atividade no estado. Até o momento, foram concedidos R$ 200 milhões em auxílio pelo governo federal.
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