Petrobras (PETR3, PETR4) e Branco do Brasil (BBAS3) foram as duas empresas listadas na B3 que mais distribuíram dividendos aos acionistas nos últimos 12 meses, com base na análise do rendimento de dividendos, indicador que avalia o retorno de uma ação exclusivamente com base no pagamento de dividendos.
A informação consta de estudo produzido por Einar Rivero, CEO da consultoria Elos Ayta, exclusivamente para o InfoMoney. O material analisou 18 empresas listadas na bolsa brasileira com valor de mercado superior a R$ 50 bilhões. A data base é segunda-feira (16).
A petrolífera, que regressou este mês ao ranking global de dividendos e foi a empresa que mais distribuiu dividendos em agosto, tem um rendimento de dividendos de 18,79% no período. O BB, que pode encerrar o ano como a principal “vaca leiteira” do setor bancário, tem taxa de retorno com dividendos de 10,59%.
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Só no primeiro semestre deste ano, a Petrobras pagou R$ 55,65 bilhões aos acionistas, enquanto o Banco do Brasil depositou R$ 7,4 bilhões do seu lucro líquido aos investidores, segundo dados da plataforma Meu Dividendo.
A petroleira e o banco brasileiro podem até ser os maiores pagadores, mas quando se trata de retorno das ações com reinvestimento de dividendos, os dois principais líderes nesse quesito são JBS (JBSS3) e Sabesp (SBSP3), segundo a Elos Estudo de Ayta.
O reinvestimento é a prática em que o investidor, ao invés de receber o valor em dinheiro, utiliza o valor para comprar mais ações da própria empresa, aumentando a quantidade de ações e aproveitando o efeito dos juros compostos.
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As ações da JBS proporcionaram retorno de 87,36% no período com reinvestimento e 77,54% sem reinvestimento. A Sabesp, que passou por processo de privatização em julho, devolveu 63,63% no último ano com reinvestimento e 60,78% sem reinvestimento.
“Embora o reinvestimento de dividendos possa gerar retornos significativos ao longo do tempo, não o fazer pode limitar o crescimento do capital. O efeito dos juros compostos será reduzido se os dividendos não forem reinvestidos, impactando o potencial de valorização da carteira”, disse Eduardo Rahal, analista-chefe da Levante Inside Corp.
O efeito citado por Rahal pode ser visto nos próprios artigos da Petrobras. Embora as ações só tenham valorizado 9,80%nos últimos 12 meses, na carteira dos investidores que “saíram” os recursos, entregam 29,41% retorno – mais que o triplo – na carteira dos acionistas que utilizaram os recursos para adquirir novas ações.
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Em estudo publicado em maio deste ano, a XP mostrou que as ações preferenciais da Petrobras geraram um retorno de 362% para quem reinvestiu os dividendos no papel. Quando os recursos não foram reinvestidos, o retorno foi de apenas 51% no mesmo período.
No caso de algumas empresas, o não reinvestimento dos dividendos fez com que o retorno de 12 meses de suas ações fosse negativo, como é o caso da Vale (VALE3), B3 (B3SA3) e Ambev (ABEV3), com quedas, respectivamente . , 15,88%, 7,88% e 4,17%.
Veja o ranking completo das empresas pagadoras de dividendos:
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