A maioria dos gestores que participaram do XP Especialista 2024realizado no final de agosto, compartilha visão semelhante sobre a trajetória das taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos, embora com variações na intensidade das mudanças. Embora aqui se espere um aumento das taxas, nos EUA prevê-se uma queda nas taxas.
Esse possível cenário, afirmam, poderia atrair parte dos R$ 40 bilhões de capital estrangeiro que saíram da bolsa local no primeiro semestre – em julho e agosto, por exemplo, o fluxo “gringo” voltou a ser injetado B3 -, que poderá abrir espaço para aproveitar algumas oportunidades no Ibovespa até o final do ano.
1. Bolsa de 145 mil pontos
O Ibovespa fechou acima dos 137 mil pontos no dia 28 de agosto, o maior nível já registrado na história. O ponto médio das estimativas dos gestores, porém, é que a bolsa deve fechar 2024 em 145 mil pontosmostra o Barômetro de Mercado, pesquisa especial realizada pela InfoMoney com 44 gerenciadores de recursos anunciados durante o Expert XP.
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2. Setores a serem observados
Os principais setores que podem se beneficiar do cenário, segundo o Barômetro de Mercado, são financeiro (61%), energia (34%), consumo (25%); construção e imobiliário (23%) e petróleo e gás (20%). Os segmentos de agronegócio (9%), papel e celulose (7%), saúde (7%), educação (5%), tecnologia (5%) e roupas (5%) ficou em último lugar.
3. Petrobras e Eletrobras
Dentro do setor de petróleo e gás e energia, a Eletrobras (ELET3) deve entregar um retorno muito atrativo e a Petrobras (PETR4) é uma aposta “interessante”, acredita André Lion, gestor de ações da Ibiuna Investimentos. No caso do primeiro, disse ele, a empresa passa por um processo de reorganização magistral de sua estrutura. Em relação à petrolífera, disse, os fundamentos permanecem os mesmos, apesar do ruído.
Em relatório recente, o Itaú BBA afirmou que a maior parte das ações ligadas ao consumo interno apresentava tendência de expansão anual em diversos indicadores, como receita, Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e lucro líquido. Lion, de Ibiuna, disse estar entusiasmado com as ações dos shopping centers, principalmente da Multiplan (MULT3) e da Allos (ALOS3).
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5. Os IPOs estão chegando?
Uma possível melhora nas condições macroeconômicas locais e nos EUA, segundo o presidente da CVM, João Pedro Nascimento, poderia estar abrindo a janela para emissões de ações, seja via oferta inicial (IPO) ou follow-on. “Os indicadores mostram que há um número significativo de emitentes que aguardam o momento certo para fazer a sua oferta”, disse.
6. Redefinindo a posição direcional
Embora a visão sobre as taxas de juros seja quase unânime, a forma de aproveitar o momento não é. Bruno Cordeiro, gerente K10 da Kapitalo Investimentos, disse que, diante da possível alta dos juros no Brasil, zerou recentemente uma posição direcional que ocupava na bolsa brasileira. Ele disse que atualmente está mais inclinado a vender do que comprar ações.
7. Cair à vista?
Luiz Parreiras, gerente de estratégia multimercado e previdenciária da Verde Asset, também tem uma visão um pouco negativa. Ele acredita que a entrada de dinheiro estrangeiro no Brasil não é sustentável e, quando parar, a bolsa vai cair. A gestora ocupa atualmente uma das menores posições na B3 desde 2016. Entre as ações restantes estão apenas Copel (CPLE6), Sabesp (SBSP3), Rumo (RAIL3), Prio (PRIO3), Petrobras (PETR3) e Suzano (SUZB3).
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