A proporção de brasileiros que compram imóveis para obter renda extra de aluguel é crescente e, no segundo trimestre de 2024, atingiu o maior percentual já registrado pela pesquisa Raio-X FipeZAP, realizada desde 2014.
A pesquisa do segundo trimestre registrou recorde de 49% de compradores que classificaram a aquisição como “investimento”, o maior da série histórica. Entre estes “investidores”, a maioria (63%) planeia obter rendimentos através do arrendamento, enquanto a minoria (37%) planeia a revenda futura pensando na valorização.
A última vez que a pesquisa mostrou um percentual tão elevado de investidores-compradores foi no primeiro trimestre de 2022, quando esse segmento representava 47% da amostra.
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Por outro lado, a mesma pesquisa mostrou uma queda significativa no perfil dos potenciais compradores, que são aqueles que pretendem adquirir um imóvel nos próximos três meses.
No segundo trimestre, 35% dos entrevistados afirmaram ter interesse em comprar no futuro, uma queda face aos 40% do primeiro trimestre do ano e a percentagem mais baixa registada desde o primeiro trimestre de 2020 (36%).
No entanto, a percentagem de potenciais compradores que encaram a compra do imóvel como um “investimento” aumentou face ao último trimestre, de 10% para 14% — percentagem que foi registada pela última vez no quarto trimestre de 2020.
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A pesquisa do segundo trimestre de 2024 da Raio-X FipeZAP contou com a participação de 646 respondentes, entre 10 de julho e 5 de agosto de 2024. O questionário é aplicado aos usuários dos portais online ZAP e Viva Real.
Quem é o comprador-investidor?
A pesquisa também fornece dados sociodemográficos dos compradores. No segundo trimestre de 2024, a idade média dos inquiridos era de 53 anos, oito anos superior à média histórica de 45 anos.
A mudança foi impulsionada pela maior representatividade de entrevistados com mais de 50 anos, em um percentual inédito na série histórica, de 60% —a maior representatividade desse grupo até então era de 54%.
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Em relação ao poder de compra, a maior parcela (57%) dos entrevistados no segundo trimestre de 2024 declarou ter renda mensal igual ou inferior a R$ 10 mil. Segundo o relatório, este é um percentual inferior ao apurado para essa renda no trimestre anterior (65%) e no histórico da pesquisa (65%).
Por fim, o sexo masculino representou a maioria da amostra nos grupos analisados de compradores (82%) e potenciais compradores (59%).
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