Composto pelas maiores empresas listadas nos EUA, o S&P 500 reflete o desempenho da economia dos Estados Unidos e por isso os resultados das empresas que compõem o índice são analisados de perto por investidores de todo o mundo.
Para Paulo Gitz, estrategista global da XP, que participou nesta segunda-feira (12) do Chamada matinal XPas notícias provenientes dos resultados trimestrais, até agora, da colheita do balanço, não “animaram muito o mercado”.
“Pouco menos da metade das empresas surpreenderam positivamente em termos de receita”, disse ele.
Segundo dados consolidados pela XP, 91% – ou 455 – das empresas do S&P 500 já divulgaram os resultados do período. Desse total, apenas 47% deles obtiveram faturamento acima das expectativas do mercado.
“O resultado médio (no 2T24) das empresas que reportaram acima das estimativas dos analistas foi de crescimento de 0,8% (na receita). É um número bastante baixo”, disse ele.
No S&P 500, os setores que já apresentaram 100% dos resultados do 2T24 são energia, imobiliário, comunicações e utilitários – neste último, a queda média da receita foi de 2,6%, abaixo do previsto pelo mercado e é a segunda maior entre os setores do índice. O primeiro é o setor de materiais básicos, cuja queda média foi de 3,6% em relação às estimativas dos analistas.
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Lucros também baixos
“Do lado dos lucros, embora 78% das empresas tenham relatado surpresas positivas (em relação ao que o mercado previa), a magnitude dessas surpresas está bem abaixo das temporadas anteriores”, afirmou Paulo Gitz.
Ainda no setor lucrativo dos setores do S&P 500, dentro daqueles que já reportaram os seus balanços, destaca-se o das comunicações, que registou uma queda média de 9,8%, em relação ao previsto pelo mercado para o período.
Segundo o analista da XP, os dados estimados para os próximos dois trimestres continuam em queda. “Os analistas estão atualizando seus números daqui para frente com base em orientações de empresas e isso fez com que os números caíssem”, afirmou.
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3º trimestre também deve decepcionar
Segundo Paulo Gitz, no terceiro trimestre, o lucro por ação estimado para as empresas que compõem o S&P 500 já está 2,6% abaixo do previsto pelo mercado quando começou a temporada de lucros do segundo trimestre do ano.
“Isso é resultado da desaceleração da economia (americana), com base nos números que temos visto na indústria, no varejo”, destacou.
No setor de bens de consumo do S&P 500, 74% já reportaram os balanços do 2T24 e apenas 36% apresentaram dados de receita acima do esperado pelo mercado. No setor industrial, com 96% das empresas reportando os resultados do 2T24, apenas 39% tiveram faturamento acima das estimativas.
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Do popular setor de tecnologia do S&P 500, 77% já apresentaram balanço do 2T24, sendo que 58% deles apresentam receita acima do esperado e 79% lucro acima do estimado pelo mercado.
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