O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, nesta quarta-feira (31), manter a Selic em 10,50% ao ano, em um anúncio esperado, mas que ainda impacta diretamente os investidores que possuem posições em renda. fixo. Os analistas mudaram seus indexadores preferidos, mas reforçam que a turma ainda oferece boas oportunidades.
A autoridade monetária acrescentou à lista de riscos que monitora a possibilidade de efeito negativo da taxa de câmbio sobre a inflação. Os analistas consideram que o tom continua duro, mas Fábio Guarda, sócio e gestor da Galapagos Capital, considera que “é uma diferença muito pequena para o investidor individual e as taxas de juro reais continuam elevadas, com a renda fixa ainda atrativa”.
Veja abaixo os principais investimentos para colocar em seu portfólio, e aqueles que não são tão bem recomendados pelos especialistas, e que devem inspirar cautela.
Onde investir em renda fixa agora
Títulos do Tesouro IPCA+ continuam sendo os favoritos dos especialistas. Como o cenário que se avizinha é incerto, valoriza-se a ambivalência da função, que protege contra o aumento da inflação ao mesmo tempo que oferece elevada remuneração.
“Raramente vi todos os vencimentos com juros reais (além da inflação) acima de 6,30%; há um prêmio de risco muito grande e é um bom momento para investir em IPCA+ e taxas fixas, com o IPCA+ mais estável e bem remunerado”, afirma Ricardo Nunes, CIO de crédito da Paramis Capital.
Os prefixos estão de volta à lista de preferências dos especialistas. Eles acreditam que o mercado está exagerando na precificação dos juros e, portanto, é possível travar remunerações em patamares superiores aos que serão oferecidos no futuro. “Estamos posicionados em prefixos curtos, até janeiro de 2026; Acho que o aumento de 2 pontos percentuais da Selic precificado na curva de juros não vai se concretizar”, explica Guarda.
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O que evitar (ou ser cauteloso) agora
Entre os títulos públicos, os pós-fixados – representados pelo Tesouro Selic na renda fixa pública – já foram preferidos pelos analistas e continuam sendo boas opções, mas hoje a atratividade maior está em outros índices. “Temos caixa aí, mas, entre as três opções, é a que menos gostamos, se o investidor tiver disponibilidade para carregar Tesouro IPCA+ é melhor”, afirma Marco Bismarchi, sócio e gestor de carteira da TAG Investimentos.
Alguns gestores seguram a mão na compra de debêntures e outros títulos emitidos por empresas não financeiras. A avaliação é que remuneração caiu muito nos últimos meses e não compensa o risco que o investidor corre ao adquirir esse tipo de dívida. “Vimos uma compressão spreads (interesse adicional em relação aos títulos públicos) em papéis de maior qualidade e que já foram além do racional”, afirma o CIO da Paramis. Ele explica que a casa aguarda abertura nas taxas para comprar papéis de qualidade e, por enquanto, está focando em operações mais curtas e em papéis considerados mais arriscados, que pagam mais.
Galápagos também aguarda uma abertura nos spreads para voltar a investir integralmente em crédito privado. “Nesse nível de preços, não vemos muita atratividade para continuar com posições em títulos mais líquidos (de grandes empresas, consideradas mais sólidas); Temos um pouco mais de caixa para aguardar uma possível abertura”, explica Fábio Guarda.
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A avaliação, porém, não é consensual. Para XP, ainda existem oportunidades apesar dos spreads menores, mesmo que se tornem um pouco mais táticos. “Tudo faz parte do risco soberano e, se as obrigações públicas representam um risco elevado, as obrigações privadas também o serão. Então, apesar do espalhar fechado, ainda existe e as taxas continuam altas”, avalia Rachel de Sá, estrategista de investimentos da XP.
O mercado não mapeia um gatilho específico que possa desencadear a abertura dos spreads. Os analistas dizem que você precisa ser paciente e esperar. Por enquanto, os setores de saneamento Isso é eletricidade são preferidos pela Paramis, que também vê oportunidades em saúde, como o Hapvida (HAPV3). “É preciso entender os bons cases mesmo em setores com histórico desfavorável”, recomenda Nunes.
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