Após um período de “tempos difíceis”, as ofertas públicas iniciais (IPOs) nos Estados Unidos começaram a decolar. O país movimentou US$ 18,6 bilhões em 82 novas ofertas no primeiro semestre de 2024, volume 83% superior ao registrado no mesmo período de 2023, segundo dados publicados este mês pela Ernst & Young (EY).
Agora, especialistas apostam suas fichas em três temas que podem liderar as ofertas no resto do ano: bacon, cannabis e inteligência artificial (IA).
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As ofertas de ações dos EUA foram impulsionadas principalmente por condições de mercado favoráveis e expectativas de cortes nas taxas de juros, de acordo com Marcos Schwartz, líder de IPO nas Américas da EY. “A primeira metade do ano assistiu a uma recuperação moderada no mercado de IPO dos EUA, com um foco contínuo na escala e na rentabilidade.”
Com o avanço, o ETF IPO da Renascençaum fundo de índice que concentra ações de empresas recém-listadas, valorizou 19% em seis meses, ante um retorno de 15% do S&P 500 no mesmo período.
O cenário, embora positivo, ainda está longe do visto em 2021, quando o país sediou 416 ofertas públicas iniciais, gerando US$ 155,8 bilhões. Porém, já é um sinal de que o apetite ao risco ganha cada vez mais espaço entre os investidores, acreditam os analistas.
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Bacon, cannabis e IA
A expectativa é que os IPOs mantenham o ritmo de recuperação no segundo semestre de 2024 devido à redução da volatilidade e à redução da inflação. Três temas, segundo a Ernst & Young, deverão influenciar o setor: a redução das taxas de juros pelos bancos centrais, a escalada dos conflitos geopolíticos e as eleições.
O movimento nos próximos meses deverá ser liderado por IPOs nas áreas industrial, de consumo, saúde/ciência e tecnologia – estas duas últimas, segundo material recente do Morgan Stanley, deverão ser impulsionadas principalmente pelo crescimento acelerado da IA.
Uma das empresas de tecnologia no radar dos analistas é a Cerebras Systems, fundada em 2016, na Califórnia. A startup atua na produção de chips para IA e bate de frente com a “queridinha” Nvidia (NVDC34). A empresa, de acordo com artigo publicado pela A informação No mês passado, o processo de IPO começou.
Outra é a Smithfield Foods, que fabrica bacon e salsicha. A empresa americana já selecionou bancos para a oferta e espera arrecadar US$ 1 bilhão, segundo a Bloomberg. Há também planos para IPOs incomuns, como a startup europeia de cannabis Grow Group, que quer abrir o capital na Terra do Tio Sam porque o governo reclassificou a maconha como uma droga menos nova, de acordo com o Financial Times.
Como participar de IPOs nos EUA?
Brasileiros podem participar de IPOs estrangeiros. Porém, segundo Bruno Rocio, CFP e consultor de investimentos da Raro Investimentos, há um procedimento a ser seguido:
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- Abertura de conta: Você deve abrir uma conta em uma corretora que atue nos EUA e permita o registro de investidores estrangeiros. Alguns exemplos são Charles Schwab, Interactive Brokers e Fidelity.
- Documentação: Os corretores normalmente pedem documentos, como passaporte, comprovante de residência e declaração de imposto de renda. Também é necessário preencher formulários, como o W-8BEN, que é uma certificação de status de estrangeiro.
- Enviando dinheiro: Após conhecer e preencher os documentos, o investidor precisa transferir os recursos para a conta da corretora internacional. “É importante pesquisar e estar atento às taxas de câmbio e taxas de transferência que podem ser aplicadas”, disse Rocio.
- Interesse: Por fim, o brasileiro deverá manifestar que deseja participar do IPO diretamente com a corretora. “Lembre-se que as ações do IPO são alocadas com base na demanda. O investidor pode receber todas, algumas ou nenhuma das ações solicitadas”, disse o especialista.
Vantagens e riscos dos IPOs dos EUA
Frederico Avril, sócio fundador da Septem Capital Investimentos, disse que uma das principais vantagens para os brasileiros é a diversificação e o acesso a tecnologia avançada. “O investidor tem acesso a mercados e setores não disponíveis ou limitados no Brasil. Além disso, muitas empresas de tecnologia e inovação optam por listar-se nos EUA devido ao ambiente regulatório e ao acesso ao capital.”
Por outro lado, disse Avril, também existem riscos. Os IPOs podem ser voláteis nos primeiros dias de negociação e as informações disponíveis podem ser limitadas, dificultando a avaliação completa do investimento. “Mudanças regulatórias nos EUA ou no Brasil também podem afetar o investimento”, disse ela.
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