O mercado brasileiro de criptomoedas passa por uma crise nos bastidores. O Mercado Bitcoin (MB), maior exchange nacional, decidiu abandonar a Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto), principal entidade do setor, que ajudou a criar em 2018, quando o Bitcoin (BTC) valia menos de US$ 10 mil e ainda era confundindo-o com uma pirâmide financeira.
“A decisão foi tomada após divergências estratégicas quanto à representatividade e objetivos da associação no atual cenário do mercado de criptoativos. A ABCripto desempenhou um papel importante na criação de marcos regulatórios, mas, do ponto de vista da MB, a agenda atual não atende às crescentes necessidades do ecossistema criptográfico para os empreendedores brasileiros”, disse MB. InfoMoney.
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Para o NeofeedO presidente da MB, Reinaldo Rabelo, afirmou que a empresa tomou a medida porque a entidade teria passado a promover agendas que colocavam em risco o mercado local e poderiam criar um ambiente propício a fraudes e lavagem de dinheiro.
Procurada, a ABCripto disse que, até o momento, não recebeu nenhum pedido de desfiliação da corretora. Ele afirmou ainda que possui 50 associados e representa amplamente o mercado de criptoeconomia. “Como associação, nosso propósito é promover um ambiente seguro do ponto de vista jurídico e empresarial, trabalhando sempre em conjunto com os órgãos reguladores e o mercado.”
Entrada de corretores estrangeiros
Uma das críticas ao Mercado Bitcoin é o fato de a associação não exigir que os associados tenham CNPJ, o que pode dificultar a responsabilização jurídica em caso de problemas. Hoje, segundo números da própria ABCripto, 29% dos associados são locais e 25% estrangeiros.
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Rabelo mencionou especificamente na entrevista o temor de que a Binance, maior exchange de criptomoedas do mundo, passasse a fazer parte da entidade. “Não queremos entrar nisso quando a Binance estiver associada, porque estamos no espectro totalmente oposto ao da empresa, cujo fundador está preso por financiar terrorismo e lavagem de dinheiro.”
A reportagem questionou a Binance sobre a possibilidade da corretora ingressar na associação, mas não obteve resposta até a publicação deste texto. O espaço permanece aberto para comentários.
Quando a Binance chegou ao Brasil em 2019, assumiu a maior parte do volume de negociação local devido às baixas taxas e assumiu a liderança da MB e de outras corretoras locais, que acusaram a empresa de não seguir a legislação brasileira. Recentemente, o CEO da Binance, Richard Teng, disse que a exchange busca cada vez mais se adaptar às regras de conformidadee que possui licenças e registros em 18 jurisdições.
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