O primeiro semestre de 2024 terminou com números recordes em quase todos os instrumentos do mercado de capitais, com destaque para renda fixa, impulsionado pelo elevado volume de debêntures.
Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) divulgados nesta quarta-feira (17), a renda fixa representou 9 das 10 emissões entre janeiro e junho. No total, foram captados R$ 305 bilhões de investidores, distribuídos entre debêntures, CRIs, CRAs, FIDCs e notas promissórias.
Continua após a publicidade
Todos os ativos de renda fixa tiveram avanços consideráveis nas emissões no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado, mas chama a atenção a movimentação entre as debêntures: de cada 10 emissões entre janeiro e junho, 6 foram com esse instrumento, o equivalente de um volume de R$ 206,7 bilhões, 164,4% a mais que os R$ 78,2 bilhões do ano anterior.
A maior parte dos ativos foi adquirida por fundos de investimento. Foram os principais subscritores de novos títulos de dívida, principalmente aqueles com incentivos, que emitiram um recorde de R$ 64,4 bilhões, ante R$ 12,7 bilhões no primeiro semestre de 2023.
“O mercado está mais favorável para emissões de debêntures. Você spreads são bons e muitas empresas emitiram emissões ao mesmo tempo, na tentativa de captar dinheiro mais rápido”, disse Guilherme Maranhão, presidente do Fórum de Estruturação do Mercado de Capitais da Anbima.
Continua após a publicidade
Para ele, o mercado de títulos com benefícios fiscais ainda vai melhorar quando o governo acabar com a regulamentação e as empresas tiverem mais clareza sobre como obter o benefício fiscal das novas debêntures de infraestrutura.
CRIs e CRAs
Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e os Recebíveis do Agronegócio (CRAs) também apresentaram forte captação nos 12 meses encerrados em junho, algo que não era esperado após mudanças regulatórias que reduziram as possibilidades de lastro para novas emissões.
O volume de emissões de CRI aumentou 149,20% em um ano, para R$ 31,35 bilhões, e o de CRAs aumentou 41,18% no período, para R$ 13,72 bilhões. “Se as regras fossem as mesmas, esse volume seria ainda maior que o atual”, afirmou Maranhão.
Continua após a publicidade
As emissões foram maiores no segundo semestre de 2023, com volumes de R$ 35,1 bilhões e R$ 29,5 bilhões, respectivamente. A variação, segundo o presidente da Anbima, se deve a uma sazonalidade comum no segmento, já que as empresas tendem a buscar mais financiamento no segundo semestre para se prepararem para o ano seguinte. Para a Anbima, os bons números deste início de ano devem continuar nos últimos seis meses.
IPOs e follow-ons
O mercado acionário caminhou na direção oposta às ofertas de renda fixa, com números caindo em relação ao primeiro semestre do ano passado, quando já eram baixos.
Houve seis ofertas secundárias de ações (acompanhamentos) de janeiro a junho, que somou R$ 4,9 bilhões, ante R$ 13,5 bilhões no mesmo período de 2023. As ofertas primárias (IPOs) permaneceram zeradas.
Continua após a publicidade
Para os próximos meses, duas operações estão em andamento: a acompanhamento que resultará na privatização da Sabesp (SBSP3), estimada em R$ 15,9 bilhões, e na oferta da Isa CTEEP (TRPL4), estimada em R$ 3,5 bilhões.
Maranhão se diz esperançoso com a volta dos IPOs, mas não faz distinção entre abrir capital no Brasil ou no exterior. Para ele, a preocupação se se trata de uma oferta local ou externa é menos relevante hoje – abrir a janela, diz ele, é mais crucial.
juros do consignado bb
noverde emprestimo
emprestimo consignado cai na hora
pictures of blue
blue pay
emprestimo loas
taxa consignado brb hoje
compara empréstimo
empréstimos no cartão de crédito
emprestimo consignado meu tudo
juros para empréstimo consignado
empréstimo brb simulador
empréstimo pan consignado
inss maciça