Você Fundos Mútuos de Privatização (FMP) atraiu muitos investidores interessados em investir em ações da Eletrobras (ELET3; ELET6) durante a privatização da empresa, em junho de 2022. Mas, dois anos depois, o resultado pode ser preocupante: quem preferiu sair do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e trocar o baixo retorno para mais risco é prejudicial, pelo menos na janela dos últimos 12 meses.
Dados compilados pela Comdinheiro/Nelogica a pedido da InfoMoney ressaltam que os FMPs-FGTS da Eletrobras apresentam perdas de até 7,90% nos últimos 12 meses até junhocontra alta de 5,62% do Ibovespa no mesmo período.
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O cenário pode deixar os investidores em dúvidas, principalmente por um novo elemento: o FGTS alterou a forma de cálculo da remuneração, historicamente considerado um ponto negativo do fundo. Afinal, com os prejuízos do FMPs-FGTS Eletrobras, valeu mais a pena resgatar?
FGTS paga mais agora, mas não muito
Especialistas dizem que não há uma resposta pronta sobre o que um investidor deve fazer. Clara Sodré, analista de fundos da XP, recomenda que o investidor analise o seu perfil, a situação atual da sua carteira e veja quais são as perspectivas para a empresa investida pelo fundo em questão antes de tomar qualquer decisão. “Para quem se sente incomodado, vale avaliar estratégias para um perfil mais conservador”, afirma.
Uma opção que pode ser avaliada é o resgate do investimento, que não volta para o bolso do investidor, mas sim para o FGTS, lembra a planejadora financeira Paula Sauer. Mas, desta vez, renderá mais do que antes de 2022, quando o investidor entrou no FMP-FGTS da Eletrobras.
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Após decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF), o dinheiro depositado no FGTS, que antes rendia a Taxa Referencial (TR) mais 3%, também passou a ser corrigido pela inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). ).
Para efeito de comparação, a caderneta de poupança rende atualmente a TR mais 6,17% ao ano, sem correção pelo IPCA. A nova regra do FGTS não tem efeito retroativo, mas significa que pelo menos o dinheiro ali depositado desde a decisão, em 12 de junho de 2024, não será perdido para a inflação.
Porém, mesmo com a mudança, João Arthur Almeida, CIO da Suno Wealth, avalia que a rentabilidade do FGTS continua baixa e inferior ao que poderia ser obtido aplicando-se ao FMP por um período mais longomesmo que a segunda opção tenha mais volatilidade.
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Vale a pena migrar para fundos de carteira gratuitos?
Desde dezembro de 2022, é possível transferir recursos dos FMPs da Eletrobras para fundos de privatização que montam uma carteira mais variada de ações – produtos que ficaram conhecidos como “carteira livre”, e que não apostam apenas em uma única empresa, como no primeiro caso.
Atualmente, os produtos disponíveis no mercado costumam replicar uma carteira focada em ações existentes na casa em questão, ou adotar uma carteira mais equilibrada, com posições que misturam renda fixa e renda variável, de forma mais equilibrada.
De olho em um cenário mais volátil e com incertezas sobre o quadro fiscal brasileiro, as eleições e o nível das taxas de juros em todo o mundo, diversificação e seletividade são vistos como fundamentais para quem quer mitigar os riscos da carteira, “combinação que será possível no fundo carteira livre”, diz Sodré, da XP.
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Mas também será preciso saber lidar com a volatilidade: nos últimos 12 meses, os FMPs-FGTS com carteira livre renderam entre -9,24% e +7,83%, segundo dados do Comdinheiro/Nelogica.
Caso opte por migrar para um fundo de carteira livre, o planejador financeiro Sauer afirma que o investidor precisa verificar o taxa de administração (cobrado ou não) e outros custos relacionados com fundos mais diversificados, que podem ser ligeiramente superiores. Segundo pesquisa da Comdinheiro/Nelogica, as taxas gratuitas de administração de fundos de carteira variam entre 0% e 2%, enquanto os FMPs-FGTS Eletrobras cobram entre 0% e 0,40%.
Concentre-se no longo prazo
Mesmo com as perdas na janela de um ano, especialistas não consideram que seja necessariamente um bom momento para tirar dinheiro dos fundos FMPs-FGTS Eletrobras.
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O analista do fundo XP lembra que as ações tendem a ter bom desempenho no longo prazo e que a Eletrobras é uma empresa sólida. “O histórico da empresa e a dinâmica do setor são favoráveis. Aqueles que têm maior tolerância ao risco poderão esperar e permanecer no fundo que alocam para apenas uma empresa.”
Almeida, da Suno Wealth, também vê perspectiva favorável para a empresa e diz que não migraria para um produto de carteira livre num momento em que as ações da Eletrobras estão com grandes descontos, a menos que o investidor tenha alocado boa parte de seus ativos no fundo e é melhor redistribuir o risco da carteira entre vários outros investimentos.
Na visão do executivo, a Eletrobras deve passar agora por um processo de ganho de eficiência. “A empresa tem um novo capítulo na sua vida pós-privatização”, resumiu.
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