A alta do dólar, que rompeu a barreira dos R$ 5,50 na quarta-feira (25), marca uma mudança de cenário seis meses após a virada do ano com um clima de maior otimismo econômico no Brasil e no mundo, e reacende a discussão sobre o importância da proteção de ativos com investimentos em moeda estrangeira.
“Qualquer investimento em moeda estrangeira beneficia nestes momentos. É uma relação contábil, com a desvalorização do real, os ativos no exterior passam a valer mais na moeda nacional”, disse Evandro Buccini, sócio e diretor de crédito e multimercados da Rio Bravo Investimentos.
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Segundo cálculos feitos por Guilherme Morais, analista da VG Research, o investidor que aplicou R$ 100 mil no início do ano embolsou até agora 13,17% do ganho líquido – em grande parte devido à variação cambial.
A pesquisa considera contribuições para diferentes ETFs (fundos de índice) de renda fixa nos Estados Unidos, que investem em títulos com vencimentos variados. São eles:
- BIL: entre 1 e 3 meses
- IEI: entre 3 e 7 anos
- IEF: entre 7 e 10 anos
- TLT: a partir de 20 anos
Quanto mais curtos forem os títulos investidos pelo ETF, melhor será o resultado até agora neste ano. Aqueles que investiram no ETF BIL, que acompanha uma cesta de títulos mais curtos, tiveram melhor desempenho. Desde o início do ano, um investimento de R$ 100 mil renderia R$ 13.173,72 de lucro líquido, já considerando os impostos (IR e IOF) e a taxa de câmbio para reais, com spread de 1%.
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Em seguida vem o IEI, com R$ 10.598,26 de rentabilidade líquida nos mesmos parâmetros, considerando aplicação em 2 de janeiro e resgate em 26 de junho. Em seguida vem o IEF, com lucro líquido de R$ 9.631,27, e o TLT, com R$ 6.653,69 devolvidos além de um aporte de R$ 100 mil.
O resultado ocorre apesar de os ativos de renda fixa americanos terem sofrido com a marcação a mercado, mecanismo de atualização de preços que reflete a variação dos ativos no mercado secundário no dia a dia.
Isto deveu-se à deterioração das perspectivas de mercado quanto à possibilidade de cortes nas taxas de juro nos EUA, que passaram de três reduções, a partir do primeiro semestre; para possivelmente nenhum declínio no ano.
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Com isso, os papéis já emitidos foram afetados. Da lista de ETFs selecionados para cálculos por Morais, da VG, apenas o BIL, que investe em títulos mais curtos, entregou retorno positivo em dólares:
Retorno dos ETFs de renda fixa dos EUA em dólares (02/01 a 26/06):
- TLT: -4,27%
- IEF: -1,16%
- IEI: -0,15%
- BI: 2,54%
Porém, todos geraram lucro para o investidor brasileiro devido à variação cambial. Buccini, da Rio Bravo Investimentos, alerta, porém, que a diversificação internacional deve ir muito além do câmbio. “O câmbio é um aliado no aumento da decorrelação na maioria dos ativos, mas o objetivo principal é a exposição a outras geografias. No longo prazo, a taxa de câmbio não costuma dar contribuições muito significativas para os retornos.”
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Confira, a seguir, a evolução de um investimento de R$ 100 mil em renda fixa americana ao longo de 2024:
ETF | Retornar | Lucro bruto | Lucro líquido | % líquido |
TLT | R$ 107.827,88 | R$ 7.827,88 | R$ 6.653,69 | 6,65% |
IEF | R$ 111.330,90 | R$ 11.330,90 | R$ 9.631,27 | 9,63% |
IEI | R$ 112.468,54 | R$ 12.468,54 | R$ 10.598,26 | 10,60% |
BIL | R$ 115.498,49 | R$ 15.498,49 | R$ 13.173,72 | 13,17% |
Dólar em 26/06: R$ 5,5091
1% de spread
IOF: 0,38%
Imposto de 15%, de acordo com nova regra tributária
Fonte: Guilherme Morais, analista da VG Research
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