As eleições tendem a deixar as pessoas nervosas, especialmente quando são marcadas por fortes paixões ideológicas, como é o caso da corrida presidencial dos Estados Unidos deste ano. Longe de serem ilhas isoladas, os mercados financeiros globais também estão a sentir o golpe político.
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As ações, obrigações, moedas e outros produtos financeiros reagem frequentemente a potenciais alterações nas políticas fiscais, regulamentares e comerciais, influenciando a confiança dos investidores. Historicamente, há um aumento na volatilidade do índice S&P 500 entre 3 e 6 meses antes das eleições.
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“Os principais riscos incluem a volatilidade cambial, especialmente com o dólar, que pode afetar os retornos dos mercados emergentes. Existem também riscos associados a possíveis mudanças regulatórias e políticas comerciais, como aumento de tarifas e barreiras comerciais, que podem impactar setores específicos, como o siderúrgico”, disse Raony Rossetti, fundador e CEO da Malver.
Diante desse cenário, segundo especialistas, os investidores precisam ficar atentos a alguns indicadores macroeconômicos dos EUA que podem impactar os investimentos ao longo do ano. Ao montar uma carteira internacional, dizem, o ideal é focar na diversificação para lidar com a volatilidade.
Indicadores importantes
Os principais indicadores a ter em conta são os níveis de actividade económica, a inflação e as taxas de juro, afirmam. Ontem, o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) manteve a taxa no patamar atual, entre 5,25% e 5,50% ao ano, e sinalizou que deverá fazer apenas um corte neste ano. A atividade económica continuou a expandir-se e a inflação diminuiu no ano passado, mas continua elevada, segundo a instituição.
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Segundo especialistas, vale também colocar no radar a taxa de desemprego, o Produto Interno Bruto (PIB), os dados de vendas no varejo, a produção industrial e o índice de gerentes de compras (PMI), que servem de guia para outros indicadores. Além disso, dizem, também é importante monitorizar as sondagens de opinião pré-eleitorais e as propostas económicas dos candidatos.
Carteira estrangeira em ano eleitoral
Dois especialistas consultados pelo InfoMoney reunir sugestões de portfólios internacionais para o ano.
Portfólio internacional de soluções de gestão de patrimônio
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Para Rafael Meyer, sócio da Solutions Wealth Management, uma carteira equilibrada poderia ser estruturada com 60% em renda fixa e 40% em renda variável. “A diversificação internacional é crucial para mitigar os riscos associados à volatilidade eleitoral nos EUA, permitindo que os investidores beneficiem de mercados com dinâmicas económicas diferentes e correlações mais baixas com o mercado dos EUA”, afirmou.
Renda fixa (60%)
- 50% em títulos do Tesouro dos EUA com vencimento curto
- 10% em títulos corporativos globais com duração média de 6,5 anos
Renda variável (40%)
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- 24% em ações de empresas de tecnologia e saúde nos EUA
- 8% em ETFs que cobrem mercados desenvolvidos
- 3% em fundos de países emergentes
- 2,5% em fundos que investem em ETFs de commodities energéticas
- 2,5% em fundos que investem em imóveis (empreendimentos)
Carteira internacional Malver
Rossetti, da Malver, criou uma carteira para investidores com perfil mais agressivo. A carteira foi dividida em 50% com ativos de renda variável e 50% com renda fixa e títulos alternativos. Disse que, embora o desempenho passado não seja indicativo de rentabilidade futura, levou em consideração o histórico de eleições anteriores.
Renda fixa e investimentos alternativos (50%)
Renda variável/ações (50%)
- 15% no setor de tecnologia da informação
- 10% no setor de saúde
- 10% no setor financeiro
- 5% sobre consumo discricionário
- 5% na indústria
- 5% no setor de serviços públicos
As ações sobem ou descem em ano eleitoral?
Apesar da volatilidade, a história mostra que os mercados se ajustam em anos eleitorais. Nas últimas 24 disputas presidenciais na maior economia do mundo, o S&P 500 subiu em 91,6% delas, com ganho médio de 9,5%, segundo pesquisa da Ágora Investimentos. Os melhores desempenhos foram em 1932 (+37,6%), seguido de 2020 (+25,5%) e 1980 (+24,5%).
Um relatório recente da Morningstar mostra que o mercado de ações teve sucesso tanto sob o governo do ex-presidente Donald Trump como do atual presidente Joe Biden, apesar da pandemia. “Contraintuitivamente”, afirmaram os especialistas da empresa de dados, o sector da tecnologia teve melhor desempenho durante o período republicano, enquanto o sector da energia se destacou durante o período democrata.
“Mas não devemos presumir que o comportamento do mercado em 2024 será semelhante ao de 2016 ou 2020. Os candidatos podem ser os mesmos, mas o contexto é diferente”, escreveram o estrategista Dan Lefkovitz e a analista Aditya Pillai, da Morningstar.
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