Segundo dados divulgados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), nesta quarta-feira (25), a adoção de medidas para melhorar a eficiência na distribuição dos benefícios do Bolsa Família poderá significar uma economia de R$ 12,94 bilhões por ano.
A estimativa consta da 8ª edição do Relatório de Fiscalização de Políticas e Programas Governamentais (RePP).
Segundo o TCU, o benefício complementar do programa, de no mínimo R$ 600 por família, prejudica o “equidade per capita” – já que diferentes unidades familiares recebem o mesmo valor, independentemente do número de membros.
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Com isso, observa o tribunal, haveria um incentivo para que os familiares se cadastrassem separadamente.
“Sem o benefício complementar, o atual programa poderia economizar 9,1% do seu orçamento, mantendo o mesmo impacto no combate à pobreza, ou reduzir a pobreza em mais 7,2%, com o mesmo orçamento, o que demonstra a ineficiência do atual desenho do PBF (Programa Bolsa Família)”, afirma o TCU.
“Desincentivo” à formalização
Outro problema destacado pelo tribunal de contas refere-se aos impactos negativos do atual formato do Bolsa Família na entrada e permanência dos beneficiários no mercado de trabalho. Segundo o TCU, haveria um “desincentivo” à formalização.
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Segundo o relatório do tribunal, seria necessário um “reajuste” do atual modelo de programação, com maior foco no público-alvo e ampliação das avaliações do CaÚnico.
O Cadastro Único para Programas Sociais identifica famílias de baixa renda em todo o país. Em tese, a ferramenta permite ao governo conhecer melhor a realidade dessa população ao registrar informações como endereço, características do domicílio, familiares, identificação de cada pessoa, escolaridade, situação de trabalho e renda.
É o principal instrumento do Estado brasileiro para seleção e inclusão de famílias de baixa renda em programas federais, sendo utilizado para concessão dos benefícios do Bolsa Família e também do Pé-de-Meia, da Tarifa Social de Energia Elétrica, do Auxílio Gás, da Minha Programa Casa Minha Vida, entre outros. Também serve como critério de seleção de beneficiários de programas oferecidos pelos governos estaduais e municipais.
“Há um desperdício de recursos, pois menos dinheiro poderia ser gasto para alcançar o mesmo resultado de redução da pobreza”, diz o TCU.
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Por fim, o relatório do tribunal de contas afirma que as projeções de cobertura regional do Bolsa Família seriam “inadequadas” e “desatualizadas”.
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