Xangai (Reuters) – O banco central da China injetou 14 dias em dinheiro em seu sistema bancário pela primeira vez em meses nesta segunda-feira (23) e a uma taxa de juros mais baixa, sinalizando sua intenção de flexibilizar ainda mais as condições monetárias.
O Banco Popular da China injetou 234,6 mil milhões de yuans (33,29 mil milhões de dólares) no sistema bancário através de operações de mercado aberto, afirmando que pretende “manter a liquidez adequada de final de trimestre a um nível razoável no sistema bancário”.
O banco central adicionou 160,1 bilhões de yuans por meio de operações compromissadas reversas de 7 dias a 1,70%, informou em comunicado. Também injetou 74,5 bilhões de yuans por meio de operações compromissadas reversas de 14 dias a 1,85%, em comparação com 1,95% na injeção anterior.
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Analistas disseram que a operação em si não foi uma grande flexibilização. Em geral, a China tem utilizado operações compromissadas de 14 dias para ajudar o sistema bancário durante feriados prolongados, e a última vez que o fez foi antes das férias de primavera, em fevereiro.
A injeção de segunda-feira ocorre antes do feriado do Dia Nacional da China, que começa em 1º de outubro, e o corte da taxa alinha a taxa de recompra de 14 dias com a taxa de recompra de 7 dias, que foi reduzida em julho.
“Eu não consideraria este corte como um sinal de que o banco central flexibilizou ainda mais a política monetária”, disse Zhang Zhiwei, economista-chefe da Pinpoint Asset Management.
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“No entanto, espero que o banco central reduza a taxa de recompra de 7 dias, bem como a taxa de reservas obrigatórias nos próximos meses. Haverá uma conferência de imprensa amanhã, quando os reguladores financeiros esclarecerão a sua posição.”
A segunda maior economia do mundo enfrenta pressões deflacionistas e luta para impulsionar o crescimento, apesar de uma série de medidas destinadas a estimular a despesa interna.
A especulação de que o banco central irá acelerar a flexibilização monetária aumentou na semana passada, depois de a Reserva Federal ter iniciado o seu ciclo de flexibilização com um corte de 0,5 pontos percentuais na taxa de juro.
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