Após a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), lida como mais dura pelo mercado após trazer a possibilidade de alta da Selic, Gabriel Galípolo, diretor de política monetária do BC, disse nesta segunda-feira (12) que a intenção não era orientar sobre os próximos passos do município.
“Viemos de um ciclo de corte para dizer que as taxas vão ficar altas por mais tempo e agora estamos colocando em cima da mesa a possibilidade de alta. A intenção dos últimos minutos não foi fornecer uma orientação”disse Galípolo, em evento realizado em São Paulo.
Na semana passada, Galípolo disse que os diretores do BC estão dispostos a fazer “o que for necessário” para perseguir a meta de inflação, e que as faixas do regime “não foram pensadas para reduzir o esforço para perseguir” o centro da meta. A declaração levou a uma forte queda nas taxas de juros longas na última sexta-feira (9).
O diretor afirmou que o discurso não “decolou” da ata em nenhum momento, e que o objetivo “foi não mudar o tom”. Ele destacou que o comunicado não costuma permitir esse detalhamento, o que tende a ser possível nas atas e nos discursos públicos.
Apesar de repetir diversas vezes em seu discurso que uma “alta está na mesa do Copom”, o diretor disse que a política monetária observará como se desdobrarão as variáveis que monitora nas próximas decisões. Perseguir a meta pode ter um custo maior ou menor, disse ele, mas garantiu que o BC não “se desviará da meta”.
Um dos pontos de atenção mencionados por Galípolo foi a inflação. Após a apresentação de dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) superiores ao esperado pelos investidores, o diretor do BC admitiu que a inflação básica dos serviços passou para um nível mais “desconfortável”, o que preocupa a autoridade monetária. O dirigente afirmou ainda que o mercado de trabalho ficou mais apertado, o que também gera algum receio.
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Intervenções cambiais
Ao ser questionado por que o BC optou por não fazer nenhuma interferência no câmbio após forte desvalorização desde o início do ano, Galípolo reiterou que o regime cambial do país é flutuante e que a autoridade monetária entendeu que o “correto” era não intervir. “O BC está rolando trocar no mercado de câmbio”, destacou.
O diretor reconheceu que trocar trata-se de uma rolagem, e o não cumprimento disso poderia ser interpretado como uma ação do Banco Central sobre a taxa de câmbio. “Seria um erro entender que o BC está ausente. Analisamos a disfuncionalidade”, finalizou.
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