SÃO PAULO (Reuters) – As vendas de aços planos por dia útil das distribuidoras no Brasil bateram recorde em junho, o melhor desempenho em um mês desde pelo menos 2015 e que motivou o setor a adotar tom positivo para sua previsão de crescimento de 3% em 2024, segundo dados divulgados esta quinta-feira.
As vendas diárias de aços planos pelas distribuidoras em junho foram de 16,9 mil toneladas, 19% acima do registrado um ano antes, segundo dados do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Em 2015, o volume foi de 12,3 mil toneladas.
“Junho foi um mês de grande recuperação tanto para as siderurgias quanto para nós na distribuição”, disse o presidente da Inda, Carlos Loureiro, em entrevista a jornalistas.
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“Tanto pelo aumento de preços que ocorreu, quanto por esse clima de possíveis outros aumentos”, acrescentou o executivo, citando que o mercado interno de aços planos “está muito firme”. Ele se referiu a um movimento de antecipação de compras de aço ocorrido no final do semestre, antes da entrada em vigor do imposto de importação de 25% sobre produtos que ultrapassam as cotas criadas pelo governo em abril.
A nova tributação ajudou as usinas a anunciar aumentos de preços para agosto, com a Gerdau e a CSN elevando os preços dos produtos planos em 7% a 8%. Segundo Loureiro, os reajustes das duas fábricas “permaneceram”, embora ainda não haja informações se as rivais ArcelorMittal e Usiminas farão o mesmo.
Após os reajustes, o “prêmio”, ou quanto mais caro é o preço do aço produzido no Brasil em relação ao aço importado, é de 12% a 13% no caso da bobina a quente, disse Loureiro, acrescentando que com o imposto de importação incluídos, o prêmio cai a zero, o que pode possibilitar novos reajustes por parte das usinas.
“A partir de agora, as importações deverão continuar em tendência de queda”, afirmaram analistas do Bradesco BBI em relatório a clientes nesta quinta-feira, que cita dados da entidade. “Especialmente porque a quota (de importação) para o período atual – junho a setembro – foi quase totalmente concluída para a maioria dos produtos”, afirmaram os analistas.
Segundo dados da Inda, as cotas de importação entre junho e setembro de chapas zincadas e galvalume foram preenchidas entre 80% e 100% até o início desta semana. Isto também ocorre com alguns tipos de bobinas quentes e frias.
Em junho, as importações brasileiras de aços planos caíram 13,3% em relação a maio, mas ainda apresentaram crescimento de cerca de 5% em relação a junho do ano passado, em 211,17 mil toneladas, informou o Inda. No primeiro semestre, registou-se um aumento de 22% nas importações, para 1,28 milhões de toneladas.
“Mas o pico de variação percentual (do acumulado) já começou a cair”, disse Loureiro, citando a expansão de 26% de janeiro a maio.
Neste volume estão as importações feitas pelas próprias siderúrgicas nacionais, como a CSN, que segundo Loureiro importou cerca de 300 mil toneladas de aço no primeiro semestre.
O presidente da Inda afirmou que as vendas de aços planos pelas distribuidoras em julho “ficarão bem acima de julho do ano passado” e por isso a “perspectiva de crescimento de 3% (em 2024) nos parece muito viável”.
Segundo a entidade, a previsão para as vendas de julho é de 333,6 mil toneladas, 7,5% acima do registrado um ano antes, mas 1,5% abaixo das 338,7 mil toneladas de junho.
O setor, responsável por cerca de um terço do consumo de aço produzido pelas usinas brasileiras, encerrou o último semestre com estoques de 929,5 mil toneladas, expansão de 9,4% sobre o volume do ano anterior e equivalente a 2,7 meses de vendas. A maior expansão nos estoques ocorreu nos materiais zincados, cujo volume subiu 30,2%, para 133,1 mil toneladas.
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