O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou, nesta terça-feira (16), o compromisso de seu governo com a responsabilidade fiscal e prometeu fazer “todos os esforços” para cumprir as metas estipuladas pelo novo marco fiscal, aprovado no ano passado pelo Congresso Nacional.
Apesar de ter garantido que a questão fiscal merece toda a atenção do governo, Lula afirmou que, antes de mais nada, precisa estar “convencido” da necessidade de cortar gastos.
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Nos últimos meses, o mercado financeiro tem dado sinais de desconfiança quanto à capacidade do governo de equilibrar as contas públicas e reduzir despesas, após uma série de medidas adotadas pela equipe econômica para aumentar as receitas.
“Primeiro, tenho que estar convencido se há ou não necessidade de cortar. Você sabe que tenho uma diferença de conceito com as pessoas do mercado. Nem tudo o que tratam como despesa eu trato como despesa”, disse o Presidente da República, em entrevista ao Gravação de TV.
“Minha mãe dizia que nunca podemos gastar mais do que ganhamos”, continuou Lula. “Às vezes fico irritado, porque não sou iniciante. Sou o Presidente da República mais antigo deste país, depois de Getúlio Vargas e Dom Pedro II. Tenho experiência bem sucedida de administração”, defendeu o petista.
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Lula garantiu ainda que o governo federal “fará o que for necessário para cumprir o marco fiscal”. “Eu disse na campanha: vamos criar um país com estabilidade política, jurídica, fiscal, económica e social. Essa responsabilidade, esse compromisso — posso dizer para vocês como se estivesse falando para um dos meus filhos, para a minha esposa —, não aprendi sobre responsabilidade fiscal na faculdade. Eu trago do berço”, disse ela.
“É apenas uma questão de visão. Você não é obrigado a definir uma meta e cumpri-la se tiver coisas mais importantes para fazer. Este país é muito grande, este país é muito poderoso. O que é pequeno são as cabeças dos líderes deste país e as cabeças de alguns especuladores”, disse o presidente.
Questionado sobre a possibilidade de zerar o défice primário em 2025, como tem sido procurado pela equipa económica, Lula disse que “este país não tem problema se for um défice zero, se for um défice de 0,1%, se for um défice de 0,2%. ”.
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“Não há problema para o país. O que é importante é que este país esteja a crescer, que a economia esteja a crescer, que o emprego esteja a crescer e que os salários estejam a crescer”, disse o presidente.
Regulamentação das redes sociais
Além da agenda econômica, Lula defendeu, na entrevista, a regulamentação das redes sociais. Segundo o Presidente da República, as grandes plataformas digitais globais – as chamadas “big techs” – não podem continuar a lucrar com a disseminação de “mentiras”.
“Cabe ao Palácio [do Planalto] tenho uma posição, e quero dizer com muita veemência que não é possível que essas empresas continuem ganhando dinheiro espalhando mentiras, espalhando inverdades, fazendo provocações, fazendo campanha contra vacinas, sem levar em conta qualquer compromisso com a verdade”, disse Lula.
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Para o Chefe do Executivo, a regulamentação das plataformas digitais é “urgente” no país.
“Sou a favor de termos regulamentação. Uma regulamentação urgente, porque essas empresas não pagam impostos no Brasil. Estas empresas ganham milhares de milhões com publicidade, estas empresas lucram muito com a propagação do ódio neste país e em todo o mundo. Então, acho que temos que tomar uma decisão”, afirmou.
Lula disse ainda que deverá se reunir nos próximos dias com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, para discutir o assunto.
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O Senado já aprovou projeto de lei que prevê a regulamentação das redes sociais, mas o texto está parado na Câmara dos Deputados.
“Esta semana vou ter uma reunião com o ministro da Justiça para discutirmos critérios com o Congresso Nacional, se vamos retomar aquele projeto que estava lá, se vamos apresentar uma nova proposta, se o Conselho Nacional O Congresso vai apresentar uma proposta”, afirmou Lula.
“O facto concreto é que não podemos perder de vista a necessidade de fazer regulamentação para que as coisas voltem a uma certa normalidade”, disse.
“Essas empresas têm o controle e não podem, para ganhar dinheiro, permitir as aberrações que vemos todos os dias nas redes digitais deste mundo. E são meia dúzia de empresas”, finalizou Lula.
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