Brasília (Reuters) – O Banco Central melhorou sua projeção de crescimento econômico em 2024 para 2,3%, ante aumento de 1,9% estimado em março, segundo Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta quinta-feira (27).
O Ministério da Fazenda, por sua vez, prevê expansão do PIB de 2,5% este ano, apesar de observar incertezas relacionadas aos efeitos do desastre causado pelas chuvas no Rio Grande do Sul. O mercado, segundo a mais recente pesquisa Focus, estima que a economia cresça 2,09% em 2024.
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Inflação
No relatório, o BC afirmou que a inflação caiu nos últimos três meses, mas em ritmo mais lento do que o projetado em seu cenário de referência, com surpresa de 0,14 ponto percentual para cima, principalmente por conta do aumento dos preços dos alimentos.
O BC destacou que a desancoragem das expectativas de inflação aumentou, apontando também para um aumento nas suas próprias projeções para a evolução dos preços. “Para o horizonte relevante, o aumento resultou principalmente de uma actividade económica mais forte do que o esperado, o que levou a um aumento do hiato do produto estimado”, informou.
Entre outras coisas, o aumento das expectativas de inflação, a depreciação cambial e a utilização de uma taxa de juros neutra mais elevada também contribuíram para o aumento das projeções. “Por outro lado, o aumento da taxa de juros real foi fundamental para evitar um aumento mais significativo da projeção”, afirmou.
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Na reunião deste mês, o Comitê de Política Monetária (Copom) piorou as próprias projeções para o comportamento dos preços, informando que a estimativa para a inflação de 2024 foi de 3,8%, na reunião de maio, para 4,0%, com a previsão para 2025 passando de 3,3% para 3,4% em seu cenário de referência
No que diz respeito à gestão das taxas básicas de juros, o BC reiterou a mensagem do Copom de que a política monetária deve permanecer contracionista por tempo suficiente em um nível que consolide não apenas o processo de desinflação, mas também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas.
Maior défice corrente, menor investimento direto
Mas o Banco Central piorou a estimativa para o resultado das transações correntes neste ano, vendo agora um saldo negativo de US$ 53 bilhões, ante o déficit de US$ 48 bilhões projetado em março.
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No Relatório Trimestral de Inflação, o BC reduziu a perspectiva de Investimentos Diretos no País (IDP) em 2024 para US$ 65 bilhões, ante US$ 70 bilhões anteriormente.
Nas contas do BC, a balança comercial terá superávit de US$ 59 bilhões neste ano, mesma estimativa de março. Os gastos líquidos com viagens, por sua vez, foram estimados em US$ 9 bilhões, ante projeção de US$ 12 bilhões feita em março.
Crédito
O BC também prevê crescimento do crédito no país de 10,8% neste ano, ante estimativa de 9,4% feita em março, segundo dados do Relatório.
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Agora, a expectativa é que o crédito às famílias aumente 11,0% em 2024, ante expectativa anterior de 10,2%. Para as empresas, o aumento foi calculado em 10,5%, ante 8,0% no último relatório.
Para o estoque de crédito livre, em que as taxas são pactuadas livremente entre bancos e tomadores, o BC projeta agora uma expansão de 10,0% (+8,9% antes). Para o crédito direcionado, que atende parâmetros estabelecidos pelo governo, a perspectiva é de aumento de 12,0% (+10,0% antes).
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