O IPCA-15, prévia da inflação oficial do país, desacelerou em junho, com alta de 0,39%, após 0,44% em maio, informou nesta quarta-feira (26) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). ). Em maio de 2023, o IPCA-15 havia sido de 0,04%.
Em 12 meses, a variação do IPCA-15 em maio foi de 4,06%, acima dos 3,70% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Os dados ficaram abaixo do consenso dos analistas LSEG, que previa uma inflação mensal de 0,45% e uma taxa anualizada de 4,12%.
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O IPCA-E, acumulado trimestralmente do IPCA-15, foi de 1,04%, inferior à taxa de 1,12% registrada no mesmo período do ano passado.
No mês, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete aumentaram em junho. Apenas o grupo Transportes (-0,23%) e Artigos de residência (-0,01%) apresentaram variações negativas.
As maiores influências na inflação no mês vieram dos grupos Alimentação e Bebidas (0,98%), Habitação (0,63%) e Saúde e cuidados pessoais (0,57%).
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Alimentos e bebidas
No grupo Alimentação e bebidas, a alimentação no domicílio acelerou de 0,22% em maio para 1,13% em junho.
Contribuíram para esse resultado os aumentos na batata (24,18%), no leite longa vida (8,84%), no arroz (4,20%) e no tomate (6,32%). Do lado negativo, os destaques ficaram com feijão carioca (-4,69%), cebola (-2,52%) e frutas (-2,28%).
A alimentação fora de casa (0,59%) também acelerou em relação ao mês de maio (0,37%), devido ao aumento do lanche (de 0,47% em maio para 0,80% em junho) e da refeição (0,34% em maio para 0,51). % em junho).
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Habitação
Na Habitação, o aumento nas tarifas de água e esgoto (2,29%) foi influenciado pelos reajustes de 6,94% em São Paulo (5,48%), a partir de 10 de maio, de 9,85% em Brasília (4,60%), a partir de 1º de junho, e de 2,95% em Brasília (4,60%), a partir de 1º de junho. % em Curitiba (2,86%), a partir de 17 de maio.
A energia elétrica residencial subiu 0,79% no mês, influenciada pelos reajustes tarifários em Salvador, Recife, Fortaleza e Belo Horizonte.
Ainda em Habitação, no subitem gás encanado (-0,10%), o resultado do Rio de Janeiro (-0,33%) se deve à redução média de 1,75%, a partir de 1º de junho, após reajuste de 0,97% aplicado a partir de maio 1º.
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Saúde e cuidados pessoais
O resultado do grupo Saúde e cuidados pessoais foi influenciado pelo aumento nos preços dos planos de saúde (0,37%), decorrente do reajuste de até 6,91% autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em 4 de junho, com vigência a partir de maio. 2024 e cujo ciclo termina em abril de 2025.
Transporte
No grupo Transportes, houve queda nas passagens aéreas (-9,87%). Em relação aos combustíveis (-0,22%), todos registraram queda nos preços: etanol (-0,80%), gás veicular (-0,46%), óleo diesel (-0,42%) e gasolina (-0,13%).
O subitem táxi aumentou 0,18%, devido ao reajuste de 17,64% em Recife (3,09%), a partir de 22 de abril.
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