O Ministro das Finanças, Fernando Haddad (PT)receberá novamente representantes do setor financeiro, nesta sexta-feira (14), em São Paulo (SP).
A reunião acontece após o imbróglio registrado na semana passada, que azedou ainda mais o ânimo do mercado e fez Haddad reclamar publicamente do vazamento de “informações falsas” logo após se reunir com gestores financeiros, incluindo o presidente do Santander Brasil, Mario Leão – que será com Haddad novamente nesta sexta.
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Ao contrário da semana passada, mais representantes fortes estarão presentes. Além de Leão, está prevista a presença do presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney; o presidente do conselho da Febraban, Luiz Trabuco; o presidente do Conselho de Administração do BTG Pactual, André Esteves; o presidente do Itaú, Milton Maluhy, e o presidente do Bradesco, Marcelo Noronha.
Foi Haddad quem convocou os banqueiros para a reunião, que acontecerá pela manhã, na sede do Ministério da Fazenda, em São Paulo, com a participação do secretário-executivo do departamento, Dario Durigan, para discutir a “situação econômica” .
Na semana passada, o encontro foi mais numeroso. Além do Santander, participaram vários representantes de gestores de fundos. Na lista estavam Barclays, Macquaire no Brasil, SPX Capital, Absolute Investimentos, Itaú Asset, Fourth Sail Capital, Apex Capital, Navi Capital, Bradesco Asset, Santander Asset, Compass Capital, Ibiuna Investimentos, Verde Asset e RPS Capital.
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Na altura, depois de uma reação negativa registada no mercado, Haddad quis falar com a imprensa para reclamar da fuga de “informações falsas”, garantindo que, na reunião, tinha dito que estava disposto a limitar despesas. A informação divulgada, segundo o ministro, foi que os limites do quadro fiscal poderiam ser alterados. “Não havia nada que pudesse alterar o enquadramento, foi exactamente o contrário do que eu disse”, disse o ministro.
O episódio ocorreu em um momento de maior fragilidade para o Tesouro, que vinha sendo criticado pela Medida Provisória (MP) que restringe os créditos do PIS/Cofins, que teve sua parte principal devolvida pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). , essa semana.
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