Os emplacamentos de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus subiram 10,1% em maio em relação ao mesmo mês do ano passado, embora tenham apresentado queda de 12% em relação a abril, segundo dados divulgados nesta terça-feira (4) pela associação das concessionárias, Fenabrave.
As matrículas totalizaram 194.257 mil unidades, com mais um forte desempenho dos veículos híbridos, que viram as vendas crescerem 45% em maio em relação ao ano anterior, para 8,5 mil unidades.
Enquanto isso, os veículos elétricos saltaram de 615 unidades matriculadas em maio de 2023 para 5.175 veículos.
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Nos primeiros cinco meses do ano, o licenciamento apresenta crescimento de 15%, para 929,55 mil veículos.
A Fenabrave decidiu manter a projeção de vendas para o ano, de aumento de 12%, para 2,585 milhões de veículos, citando os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul.
“Considerando que os impactos das enchentes ainda estão sendo contabilizados e que o efeito substituição poderá ocorrer para os veículos perdidos durante as chuvas, a Fenabrave manterá as projeções de matrícula de veículos para 2024, pelo menos até o final do primeiro semestre”, afirmou a entidade em um comunicado de imprensa.
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Segundo o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Júnior, as “condições favoráveis de crédito” mantiveram o mercado de veículos aquecido no restante do país.
Impacto das enchentes no Rio Grande do Sul
O executivo avaliou que ainda é cedo para ter uma ideia precisa do impacto das chuvas gaúchas no mercado de veículos neste ano.
“O Estado era responsável por cerca de 4% dos licenciamentos no Brasil até abril. Sabemos que houve perdas, mas parte desta frota poderá ser substituída nos próximos meses, tendo em conta os acidentes que ainda não foram registados”, afirmou.
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A Fenabrave afirmou que, das 722 concessionárias de veículos do Rio Grande do Sul, cerca de 300 foram afetadas pelas chuvas.
Além das enchentes no sul do país, as vendas de ônibus novos tiveram destaque negativo em maio, caindo 24,8% em relação ao ano anterior e caindo 23% em relação a abril deste ano, para 1.683 unidades. O desempenho aprofundou a queda acumulada no ano para 18,6%.
“Até o momento, as prefeituras não implementaram as solicitações do Programa Caminho da Escola como havíamos estimado. A renovação natural da frota talvez possa ajudar a impulsionar o setor”, disse o presidente da Fenabrave, que estima um crescimento de 20% nas vendas do segmento no ano, para 29.546 unidades.
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