Os mercados estão divididos tanto aqui como nos Estados Unidos em relação à queda das taxas de juros. Mas no exterior a expectativa é de quando começarão os cortes e no Brasil, quando a Selic deixará de cair.
Caio Megale, economista-chefe da XP, participou nesta segunda-feira (3) do Chamada matinal XP e disse ver os dados do Índice de Preços de Despesas de Consumo (PCE) de abril, apresentados na sexta-feira (31), como “firmes”.
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Demanda ‘firme’
“O consumo continua a crescer, a renda também aumenta. É um ritmo um pouco mais lento que o do primeiro trimestre, mas demonstra que a procura final de consumo nos Estados Unidos permanece relativamente firme”, disse ela.
“Estamos num processo de desaceleração muito lenta e gradual da economia e de queda da inflação (nos EUA)”, acrescentou. Para ele, isso resulta em juros altos lá por mais algum tempo.
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“O mercado está bem dividido entre o início dos cortes de juros em setembro ou dezembro. Se começar em setembro, provavelmente fará dois cortes este ano, pulando novembro, que é a eleição, e depois outro corte em dezembro. Ou o Fed (Federal Reserve) só irá cortá-lo em dezembro.”
Folha de pagamento igual a abril
Esta semana, nos Estados Unidos, continuam a ser divulgados dados económicos importantes. O que merece mais atenção é o folha de pagamento Maio, os principais dados de emprego dos EUA, que serão apresentados na sexta-feira (7).
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“Em abril, (o folha de pagamento) foi um pouco mais fraco que o primeiro trimestre e a expectativa é que mantenha esse ritmo em maio”, afirma Megale.
“O que o mercado espera é um resultado alinhado com a desaceleração muito lenta da economia americana. Se os números forem mais fracos, isso poderá encorajar o mercado a um corte mais rápido nas taxas de juros. Se vier mais forte, a história poderá mudar quanto à capacidade do Fed de reduzir as taxas de juros este ano”, acrescenta.
O economista destaca que as pesquisas da indústria e dos serviços de maio e o relatório Jolts sobre vagas de emprego são outros dados importantes nos EUA para prestar atenção nesta semana.
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BCE deve reduzir taxas de juro
Outro destaque internacional é a decisão sobre as taxas de juros na Europa. “Provavelmente irão cortar as taxas de juro (o Banco Central Europeu). Está bem sinalizado que esta reunião de junho (dia 6) deverá trazer o início dos cortes. Os juros hoje estão em 4% – é o mais alto de toda a história do euro”, destaca Caio Megale.
No Brasil, o economista-chefe da XP comentou que o mercado também está dividido sobre a decisão da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom): se corta a Selic em 0,25pp ou mantém a taxa em 10,50%.
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Inconveniência para o BC
Ele destacou que a projeção do IPCA do Boletim Focus desta segunda voltou a subir: de 2024, passou de 3,86% para 3,88%; 2025, de 3,75% para 3,77% e 2026, de 3,58% para 3,60%.
“Só subiu um pouco, mas continua a mostrar desconfiança na capacidade de atingir a meta do próximo ano”, disse ele. “Isso incomoda um pouco o Banco Central e provavelmente contribuirá para a interrupção do corte dos juros um pouco antes do esperado”, acrescentou.
Fonte
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