O dólar fechou praticamente estável frente ao real nesta segunda-feira (27), em linha com a moeda norte-americana no exterior, no início de uma semana que verá a divulgação de importantes dados de inflação no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa para orientar as perspectivas para as taxas de juros globais.
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Qual é a taxa de câmbio do dólar hoje?
O dólar à vista registrou pequena variação positiva de 0,08%, a R$ 5,171 em compras e vendas. Na B3, o contrato futuro de dólar do primeiro mês caía 0,05%, aos 5.171 pontos às 17h13.
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Nesta sessão, o Banco Central leiloou até 12 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento 1º de agosto de 2024.
Dólar comercial
Compra: R$ 5.171
Venda: R$ 5.171
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Dólar de turismo
Compra: R$ 5.196
Venda: R$ 5.376
Leia mais: Tipos de dólares: conheça os principais e a importância da moeda
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Os negócios foram esgotados pelo feriado nos Estados Unidos (Memorial Day), que reduz o volume de transações cambiais.
O comportamento da moeda no Brasil acompanhou o do exterior, em que o “índice do dólar”, que mede o comportamento da moeda em relação a outras seis moedas, teve leve queda de 0,14%.
No início do dia, o dólar oscilou em território negativo frente ao real, sem que os profissionais do mercado apontassem motivos específicos para o movimento.
A cautela diante do discurso do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, marcado para o início da tarde, gerou alguma demanda por proteção do dólar, segundo profissional ouvido pela agência Reuters. Mesmo assim, o movimento foi contido, num ambiente de baixa liquidez.
Após atingir a cotação mínima de R$ 5,1594 (-0,17%) às 10h, o dólar à vista atingiu a máxima de R$ 5,1859 reais (+0,34%).
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O discurso de Campos Neto, iniciado por volta das 13h30, reforçou a tendência de queda das taxas DI (Depósitos Interfinanceiros), mas não conseguiu desencadear movimentos mais amplos do dólar.
Os investidores estão de olho na leitura de sexta-feira do índice básico de preços de despesas de consumo pessoal (PCE), a medida de inflação preferida da Reserva Federal (Fed), para permanecer estável mês após mês, pelo que uma surpresa de qualquer forma poderá movimentar os mercados cambiais.
O dólar caiu depois de dados terem mostrado um abrandamento nos aumentos dos preços ao consumidor em Abril e vendas a retalho decepcionantes, antes de se fortalecer na semana passada graças a dados da actividade económica melhores do que o esperado.
No Brasil, o Boletim Focus apontou leve ajuste para cima nas expectativas para o dólar ao final de 2024, em R$ 5,05 por dólar, ante R$ 5,04, e manutenção das expectativas cambiais ao final de 2025, em R$ 5,05 por dólar. dólar.
(Com informações da Reuters)