O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deverá oficializar, na próxima semana, a liberação de R$ 5 bilhões em linhas de crédito para empresas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul.
Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, a operação conta com aporte de R$ 500 milhões do Tesouro Nacional, por meio do Programa Emergencial de Acesso ao Crédito garantido pelo Fundo Garantidor (FGI PEAC), cuja portaria deverá ser publicada pelo governo no próximos dias.
“Vamos liberar 5 bilhões de reais de crédito para o Rio Grande do Sul para nossos bancos parceiros que atuam na região, desde bancos públicos até bancos privados, são mais cinco bilhões de reais”, afirmou Mercadante.
O FGI PEAC foi criado pelo governo em 2020 com o objetivo de auxiliar micro, pequenas e médias empresas no acesso ao crédito durante a pandemia. Administrado pelo BNDES, o fundo funciona como garantia de empréstimos e pode ser acessado pelos bancos comerciais em caso de inadimplência.
Além do aporte, o BNDES já suspendeu, por 12 meses, o pagamento de juros e dívidas de empresas e produtores rurais gaúchos. A operação, também conhecida como paralisação, beneficiará quem estiver em municípios gaúchos em situação de emergência ou em estado de calamidade pública, em decorrência de chuvas intensas, enchentes, enchentes ou alagamentos.
“Vamos em um dia de discussão, trazendo as melhores experiências internacionais para reconstrução, adaptação e mitigação”, declarou o presidente do BNDES.
Presidente do BNDES diz que o governo pode ampliar a proteção ao setor siderúrgico.
Mercadante também afirmou nesta quinta-feira (23/05), que o governo pode ampliar medidas para proteger o setor siderúrgico brasileiro. Segundo o presidente do BNDES, há claramente uma política de “dumping” no cenário comercial global.
Em abril, o Comitê Executivo da Câmara de Comércio Exterior do Brasil (Gecex) decidiu aumentar para 25% o imposto de importação de 11 produtos siderúrgicos e estabelecer cotas de volume de importação desses produtos.
A medida foi adotada após meses de demandas do setor siderúrgico por mais proteção comercial.
“A indústria pediu (aumentar impostos de importação) para 35 produtos, estamos começando com 11 produtos e o compromisso é acompanhar. Vamos monitorar tanto as necessidades da indústria, mas também o compromisso da indústria em manter os fornos, manter o emprego, fazer novos investimentos — já anunciaram R$ 103 bilhões em investimentos — e não ter abuso de preços”, afirmou.
Além de Aloízio Mercadante, o evento promovido pela Firjan, nesta quinta-feira (23/05), no Rio, em comemoração ao Dia da Indústria, contou com a participação do vice-presidente Geraldo Alckmin.
Com o apoio de empresas e indústrias, a Firjan elaborou um documento com propostas para a Nova Indústria Brasil, política industrial lançada pelo governo federal em janeiro deste ano.
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