Um novo alerta de perigo, divulgado na madrugada desta quinta-feira (23) pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), pede à população de algumas regiões do Rio Grande do Sul que adote medidas de segurança devido à previsão de chuva, ventos intensos e granizo ao longo do dia.
As áreas de maior risco são a região serrana, o noroeste, o centro leste e oeste do Rio Grande do Sul, o oeste e o sul de Santa Catarina e a região metropolitana de Porto Alegre (RS).
Baixe uma lista de 11 ações Small Caps que, na opinião de especialistas, têm potencial de crescimento nos próximos meses e anos
Continua após a publicidade
A precipitação está prevista entre 30 milímetros por hora (mm/h) e 60 mm/h ou 50 mm/dia e 100 mm/dia; ventos intensos (60 a 100 km/h); e granizo. Existe o risco de cortes de electricidade, danos nas colheitas, queda de árvores e inundações.
O Inmet sugere que, em caso de rajadas de vento, as pessoas não se abriguem sob árvores, pois há risco de quedas e descargas elétricas, e que não estacionem veículos próximos a torres de transmissão e cartazes publicitários.
“Se possível, desligue os aparelhos elétricos e a alimentação geral”, acrescenta o instituto. Mais informações podem ser obtidas na Defesa Civil (telefone 199) e no Corpo de Bombeiros (telefone 193).
Continua após a publicidade
Guaíba sobe e número de mortos chega a 163 no RS
Nas últimas horas, o nível das águas do Lago Guaíba, em Porto Alegre, voltou a subir, avançando 14 centímetros em um intervalo de cerca de 5 horas, após chuvas que atingiram a marca de 17,6 milímetros, segundo a Direção Nacional de Águas e Saneamento Básico Agência (ANA).
Na noite de quarta-feira (22), segundo medições da ANA, o Guaíba estava a 3,82 metros, no Cais Mauá. Entre 1h45 e 4h45 desta quinta, o nível chegou a 3,96 metros. Às 6h15, o nível havia caído um pouco, para 3,93 metros.
O nível das águas do Guaíba permanece acima do chamado “nível de cheia”, que é de 3 metros. O pico histórico foi registrado no início do mês, quando o lago atingiu 5,33 metros.
Continua após a publicidade
De acordo com o boletim mais recente da Defesa Civil do estado, o total de mortes desde o início das enchentes, no final de abril, subiu para 163.
A Defesa Civil informou ainda que o número de desaparecidos é de 72 até o momento. Há 806 feridos.
O número total de pessoas que tiveram de abandonar as suas casas ultrapassa os 647,4 mil, dos quais 65,7 mil estão em abrigos e 581,1 mil em casas de amigos ou familiares (tecnicamente são considerados “sem-abrigo”).
Continua após a publicidade
Até o momento, 468 dos 497 municípios do estado foram afetados, de alguma forma, pelas enchentes. No total, mais de 2,3 milhões de pessoas foram afetadas.
(Com Agência Brasil)