O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nomeará um representante do governo federal para atuar permanentemente no Rio Grande do Sul, enquanto durar a calamidade pública no estado, assolado pelas enchentes desde 29 de abril.
A informação foi divulgada, nesta terça-feira (14), pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT)durante entrevista ao programa Estúdio eude GloboNews.
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A ideia é que a autarquia coordene uma estrutura administrativa para ações federais na região. Os detalhes serão divulgados durante a visita de Lula ao estado, que deve acontecer na quarta-feira (15), quando serão anunciadas novas medidas de socorro à população gaúcha.
A expectativa é que seja anunciada a criação de um auxílio financeiro temporário para as pessoas afetadas pela catástrofe climática. O valor não foi informado pelo Palácio do Planalto.
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou, até esta terça-feira (14), um total de 148 mortes em decorrência das chuvas e enchentes. O estado ainda tem 124 pessoas desaparecidas, segundo boletim divulgado às 12h.
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O número total de pessoas deslocadas pelas cheias chega a 538.545 pessoas. E os efeitos das tempestades já são sentidos por 2 em cada 10 moradores do Rio Grande do Sul.
O boletim mais recente aponta que 2.124.203 pessoas foram afetadas pelas chuvas, de um total de 10,88 milhões de habitantes do estado, conforme apurado no Censo Demográfico 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o que corresponde a 19 ,47% da população.
Em todo o estado, 89,7% do total de 497 municípios sofrem direta ou indiretamente com as consequências dos eventos climáticos. O número chega a 446 cidades afetadas.
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Na manhã desta terça-feira, os mais de 700 abrigos criados no estado acolheram 76.884 pessoas que tiveram que abandonar suas propriedades temporária ou definitivamente, por comprometimento de estruturas locais ou falta de acesso. O número é um pouco inferior ao número de pessoas que estavam em alojamentos na segunda-feira (13), segundo boletim divulgado pela Defesa Civil estadual. Naquela época, havia 77.405 pessoas fora de casa.
(com Agência Brasil)