O Presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT) exigiu explicações em uma reunião tensa com os diretores da Agência de Inteligência Brasileira (ABIN), Luiz Fernando Corrêa e a Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues.
A informação foi divulgada por Folha de S. Paulo e vem depois de relatos de Uol revelar que a ação teria incluído o hackers dos principais membros do país vizinho.
A reunião, descrita como conflitante por fontes do governo, foi interpretada como uma espécie de acariciação entre as duas cabeças de forças de segurança, que têm posições divergentes no caso. A reunião também participou do Ministro da Câmara Civil, Rui Costa, a quem Abin está formalmente subordinado.
A operação teria ocorrido no contexto de negociações bilaterais sobre a divisão dos lucros da fábrica de Itaipu. Embora o governo de Lula tenha emitido uma nota oficial, dando espionagem à administração de Jair Bolsonaro (PL), os pesquisadores da PF sustentam que as atividades continuaram nos primeiros meses do mandato atual, com conhecimento e alegada autorização de Corrêa, que já haviam sido indicados ao comando de abin.
Segundo relatos, Rodrigues apresentou a Presidente Lula Evidence de que Alessandro Moretti, ex-número dois de Abin, teria autorizado a continuidade da ação-com o endosso de Corrêa. Os dados estão contidos no testemunho de um servidor de abin, dado ao PF na investigação que investiga o suposto uso político da agência durante o governo anterior. A investigação, que está sendo confidencial na Suprema Corte federal, também investiga o vazamento da operação para a imprensa.
Disputa interna e desgaste institucional
A reunião mostrou a disputa interna entre PF e Abin dentro do governo. Corrêa e Rodrigues são considerados rivais, com atrito recorrente desde o início do gerenciamento atual. O foco principal da discórdia é a investigação do “abin paralela” chamado, um esquema de espionagem interna que operaria à margem das diretrizes institucionais da agência.
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Fontes ligadas ao PF acusam Corrêa de tentar dificultar o avanço das investigações. Por outro lado, os aliados do chefe de Abin afirmam que a investigação realizada por Rodrigues teria motivações políticas.
Na nota oficial publicada por Itamaraty, o governo de Lula tentou isentar a gestão atual da continuidade da espionagem, afirmando que a operação foi proibida em março de 2023, logo após Moretti assumir o post. A nota também apontou que Corrêa só assumiu oficialmente o Abin após a aprovação do Senado, apesar de ter sido indicada por Lula antes da suposta continuidade da operação.
Durante a reunião, no entanto, Rodrigues teria contestado os termos da nota, argumentando que as informações eram fornecidas pelo se abinando e não refletem a realidade dos fatos verificados até agora.
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Impacto diplomático e riscos para o governo
O episódio ocorre em um momento sensível para as relações diplomáticas do Brasil em Mergosur. O Paraguai é um parceiro estratégico em energia e integração comercial com o Brasil, especialmente no contexto de Itaipu binacional. Se os sinais de espionagem em território estrangeiro forem confirmados, o país poderá enfrentar retaliação diplomática e novo desgaste internacional.
Internamente, o caso agrava a tensão do governo e aumenta a pressão sobre Lula para reorganizar o comando das áreas de inteligência e segurança. Dependendo dos desenvolvimentos, o Planalto pode ser obrigado a revisar nomes-chave em áreas estratégicas do governo-ou corre o risco de perder o controle sobre disputas internas que colocam a credibilidade institucional do estado brasileiro.
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