A Polícia Civil concluiu as investigações na quarta -feira passada (16) sobre o caso envolvendo dois estudantes de medicina que publicaram um vídeo em uma rede social para zombar dos jovens Vitória Chaves da Silva, que morreram em fevereiro deste ano em São Paulo depois de passarem quatro transplantes. O inquérito foi referido à justiça.
De acordo com o Secretariado da Segurança Pública, como é um crime de ação criminal privada, a mãe da vítima foi aconselhada a fornecer queixa criminal perante o Tribunal, para que as medidas apropriadas possam continuar.
O caso ganhou repercussão após a jovem mulher da jovem formalizando uma queixa contra os estudantes, que solicitaram uma retração. A polícia civil abriu uma investigação por lesão.
Em um vídeo após o caso, foram viralizadas, as Caldeiras Soares e Gabrielli Farias de Souza explicaram que o conteúdo publicado nas redes sociais não tinha intenção de expor ou zombar do paciente.
“Estamos chegando ao público para dizer à família que realmente sentimos muito pela perda, e deixamos claro que a intenção do vídeo nunca foi expor. A única intenção era mostrar surpresa por um caso muito raro que tomamos conhecimento de um ambiente de prática médica e aprendizado”, disseram eles.
No vídeo, os alunos também disseram que não tinham acesso ao prontuário médico do paciente e que, em nenhum momento eles divulgaram imagens relacionadas a ela.
“Além disso, é importante deixar claro que não sabíamos o nome completo do paciente. O vídeo foi feito com base em informações gerais sobre o caso e nunca pretendemos invadir a privacidade de alguém”, acrescentaram.
No vídeo original, os alunos falaram sobre o caso do paciente Vitória. “Então, eu não sei. Esta garota está pensando que há sete vidas? Não sei ”, diz um dos alunos da gravação. A publicação foi excluída das redes sociais na terça -feira (8).
O vídeo foi gravado dias antes da morte do paciente. Ela foi hospitalizada no Instituto Heart (incor) do Hospital Clínico da Escola de Medicina da Universidade de São Paulo. A causa da morte da jovem teria sido um choque séptico e insuficiência renal crônica.
Veja o pronunciamento:
Crimes
O CNNA advogada Henrique Cataldi avaliou que, além do crime de lesões, os estudantes de medicina podem responder por difamação e violência psicológica.
Veja as penalidades:
- Lesão: prisão de um a seis meses e multa
- Difamação: prisão de três meses a um ano, além de uma multa
- Violência psicológica contra mulheres: prisão de seis meses a dois anos e multa
O especialista também ressalta que a legislação prevê um aumento da penalidade quando “o crime contra a honra é cometido pela facilitação da disseminação da ofensa, como no presente caso, no qual o vídeo foi amplamente compartilhado via rede social [TikTok]Expandindo o escopo dos danos e a exposição inadequada da vítima ”.
“Paralelamente à responsabilidade criminal, a conduta também pode ter consequências na esfera civil, especialmente em relação à obrigação de compensar os danos morais causados à vítima e sua família”, explica Cataldi.
Também de acordo com o advogado, Gabrielli e Thaís também poderão sofrer sanções acadêmicas de acordo com os regulamentos internos das instituições que vão desde avisos até a demissão do curso.
Resposta das faculdades
Gabrielli Farias de Souza e Thaís Caldeira Soares Foffanoque aparecem nas imagens, estudam medicina na Universidade de Anhembi Morumbi, em São Paulo e na Faculdade de Saúde Humana e Ecologia (Fashh), em Minas Gerais.
O CNNAs instituições lamentavam o episódio e simpatizavam com as famílias. “A conta mencionada não corresponde aos princípios e valores que orientam o desempenho desta instituição educacional”, diz a nota. As instituições disseram que investigam o caso.
Doença rara
No nascimento, Vitória foi diagnosticada com um sério doença cardíaca congênita chamada anomalia de Ebsteinuma doença rara que afeta a válvula cardíaca.
De acordo com uma publicação de Vitória em uma rede social, o primeiro transplante ocorreu em 2005. O segundo aconteceu 11 anos depois, em 2016, devido a doenças nas veias coronárias. O terceiro e o último transplante ocorreu em 2024.
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