O governo brasileiro apontou riscos mais altos para financiar sua dívida pública pela frente devido à maior parte da dívida exposta à variação da taxa de juros e destacou a necessidade de consolidação fiscal para alterar esse cenário.
Anexado aos riscos tributários que acompanharam o projeto de lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026 enviado na terça-feira ao Congresso, o governo projetou que 62,1% da dívida pública federal é sensível à mudança de juros de curto prazo este ano, o nível mais alto da série começou em 2008 e reflete o que considera o “risco de renegação” da dívida.
No mesmo documento no ano passado, estimou -se que essa porcentagem seria de 56,6% em 2025.
O indicador abrange a parcela da dívida vinculada à variação da taxa de juros, selo e à parte que vence dentro de 12 meses e, portanto, tem seu refinanciamento também afetado pelo nível da taxa básica no país.
O tesouro agora vê essa fatia atingindo 58,9% em 2028, 51,2% calculados no ano passado.
O Brasil financia uma parte incomumente alta de sua dívida por meio de valores mobiliários ligados à taxa flutuante selo, os LFTs são chamados, que geralmente são exigidos por investidores em períodos de estresse nos mercados.
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O Tesouro recorreu a esses papéis no ano passado, em meio ao aprofundamento das preocupações sobre a sustentabilidade das contas públicas diante do rápido crescimento de despesas obrigatórias, o que deixou o país com sua pior composição de dívida em duas décadas.
Essa sensibilidade à dívida às taxas básicas de juros vem aumentando no momento em que o banco central aperta a política monetária para conter a inflação. Desde setembro, o BC aumentou a taxa de juros em 3,75 pontos percentuais para 14,25%, sinalizando que adotará um novo aumento em maio.
O governo reconheceu no documento que esse crescimento na participação de valores mobiliários que flutuam com a dívida Selic está diretamente relacionado à incerteza sobre a realização da consolidação tributária, o que torna a emissão de valores mobiliários prefixados e remunerados mais difíceis para o índice de preços a longo prazo.
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“A reversão da trajetória de risco de mercado requer um ambiente mais favorável para a consolidação de impostos e as emissões de custos mais baixos”, trouxe o anexo de risco.
“Essas condições macroeconômicas favoráveis são essenciais para criar um ambiente propício à redução do endividamento e à melhoria do perfil de risco de dívida”.
O governo propôs na terça -feira um superávit primário de 0,25% do produto interno bruto para o próximo ano no projeto LDO de 2026, que marcaria o primeiro resultado positivo sob o presidente Luiz Inacio Lula da Silva em seu mandato atual.
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Itaú disse na quarta -feira que a proposta não descarta a percepção de que o ritmo atual de ajuste fiscal é insuficiente para estabilizar a dívida pública, projetando um déficit de 0,8% do PIB para o próximo ano.
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